Por Maiquel Rosauro
Falta cerca de um mês para Manoel Badke – Maneco (UB) confirmar o favoritismo e ser eleito presidente da Câmara de Vereadores de Santa Maria para o ano de 2024. Nos bastidores, não há nenhum sussurro indicando que a aliança administrativa que une esquerda e o governo de Jorge Pozzobom (PSDB) será rompida.
No primeiro ano da atual legislatura, a Casa foi comandada por João Ricardo Vargas (PP), da oposição, eleito com votos de vereadores oriundos do Progressistas, MDB, PSB, PDT e PSL que formavam um grupo chamado “Pacto por Santa Maria”.
Porém, ao final de 2021, a base de Pozzobom, aliada aos vereadores do PT e PCdoB, conseguiu virar a Mesa e eleger Valdir Oliveira (PT) para comandar o Parlamento em 2022. A vitória só foi possível graças ao desembarque de Adelar Vargas – Bolinha (MDB) e Luci Duartes – Tia da Moto (PDT), que deixaram o Pacto. O novo grupo foi chamado de “Construção”.
Givago Ribeiro (PSDB), atual presidente, conquistou uma tranquila vitória na última eleição da Mesa, recebendo inclusive o voto de Rudinei Rodrigues – Rudys (MDB), que também abandonou o Pacto.
A tendência é de que, ao final do próximo ano, a base de Pozzobom e os petistas mantenham firme a vitoriosa aliança dos dois últimos anos e cumpram o combinado: eleger Maneco presidente.
O cargo será um reconhecimento ao trabalho de Maneco, que atua na Casa há seis mandatos consecutivos e não concorrerá à reeleição na eleição municipal de 2024.
Pleito
A eleição da Mesa Diretora ocorre sempre na última sessão do ano e, em teoria, deveria ocorrer em 28 de dezembro. Porém, devido às festas de final de ano, é possível que a data da sessão derradeira seja antecipada.
E daí? O que muda na vida da cidade? Nada. O custo do legislativo também não muda. A democracia é cara.