O editor reconhece: não tem a mínima ideia (ou, por outra, tem, mas sem convicção) da grafia correta para o plural “kaigang” – que denomina a tribo a que fazem parte os indígenas que ocupam terreno nas proximidades da rodoviária. Por isso, no título desta nota, optou pela forma usada pela “Wikipedia”, a enciclopédia livre da internet.
Explicado isto, ao fato. E ele chega através de material produzido pela assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM, entidade que apoia a luta dos indígenas e da organização que os defende, o grupo Gapin. Para entender o que estaria acontecendo, confira a reportagem assinada pelo estagiário de jornalismo Mathias Rodrigues, com foto do arquivo da Sedufsm. A seguir:
“Indígenas de Santa Maria ameaçados
Indígenas kaigang e militantes do Grupo de Apoio aos Povos Indígenas (Gapin) estão sendo ameaçados por supostos empregados do dono do terreno próximo à rodoviária de Santa Maria, ocupado há mais de 10 anos por membros dessa população. Segundo Matias Rempel, do Gapin, diversas pessoas sofreram ameaças – inclusive de morte – desde a última segunda (10).
Desde maio desse ano, o caso dos indígenas vem chamando a atenção da comunidade santa-mariense. Ajudados pelo Gapin, os indígenas promoveram uma assembléia que determinou quais as necessidades mais urgentes. Entre elas, está a questão da moradia dos kaigang, hoje ocupantes de um terreno privado perto da rodoviária.
Apesar das deliberações da assembléia, nada foi resolvido. Nem a prefeitura, nem o governo estadual, nem o governo federal tomaram providências, e os indígenas continuam à margem da sociedade santa-mariense. Os indígenas realizaram, inclusive, o Dia da Visibilidade Indígena, em julho – o que demonstrou não ter sido suficiente para chamar a atenção do poder público…”
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Esses índios se fazem de coitados. O local utilizado próximo a rodoviária deveria ser interditado pela vigilância sanitária. Todos os dejetos e restos de artesanatos são jogados no “riacho”. Isso a prefeitura não enxerga. Isso o Gapin não vê. É inaceitável estarem neste local e ainda serem ajudados por pessoas que se julgam defensores. O pessoal que mora na redondeza com certeza não aguenta mais. Além da sujeira, mal cheio e gritaria até altas horas da noite, tem-se ainda a fumaça das “fogueiras” que eles fazem. Agora seu fosse eu, estaria preso. Este é o nosso país, esta é a nossa cidade “cultura”.