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ÁGUA NO PESCOÇO. Veja, Mendes, Lula e Jobim. As razões, óbvias, da ex-revista

Que a Veja é ex-revista, na opinião deste editor, o leitor já sabe faz uma meia dúzia de anos. Apenas que, agora, aparentemente, mais gente começa a perceber o que ao sítio parecia óbvio: os Civita perderam o tino, muito dinheiro e, aos poucos, a credibilidade. Daqui a pouco, se não se cuidarem, terão que mudar de país.

Afinal, como pode um encontro que não teve gravação alguma (como um, agora já se tem claro, inventado por ela, há algum tempo, envolvendo o recorrente Gilmar Mendes e o já notório Demóstenes Torres – sim, ele), três participantes e, de repente, sem qualquer comprovação técnica, dois dizendo uma coisa, o terceiro outra e só esta ser divulgada.

Sim, um dos participantes do encontro, Nelson Jobim, e que é pra lá de insuspeito, mais que negar, disse ter falado isso à Veja que, como boa ex-revista, NÃO publicou. Ah, tá. Então, tá. Quanto a este sítio, não tem dúvida alguma: esqueça a irritação de Lula. Basta a palavra de Jobim. Ponto.

Um interessante, porque traz também informações nem sempre lembradas, editorial foi publicado nesta terça-feira pelo ótimo jornal eletrônico Sul21. Vale conferir um trecho, pelo menos, a seguir:

Veja e Gilmar Mendes: tentativas reiteradas de gerar crises institucionais? 

Insistem, ao que parece, a revista Veja e o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, em criar uma crise institucional no país. Já é a segunda vez que isto ocorre. A primeira, foi quando Gilmar Mendes, no exercício da presidência do STF, acusou, por meio da revista Veja e com ampla reverberação do senador Demóstenes Torres (ex-DEM), a existência de um “grampo” eletrônico em seu gabinete. Gilmar Mendes solicitou audiência com o então presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, para denunciar o fato e exigir providências, insinuando que o poder Executivo teria alguma responsabilidade nos possíveis acontecimentos. Mendes foi recebido, uma minuciosa varredura foi realizada em todo o tribunal e nada foi encontrado. Lula contemporizou e a crise institucional iminente foi esvaziada.

A segunda vez, ocorre agora, por meio da mesma revista Veja, mas sem o respaldo do senador Demóstenes Torres, que atualmente responde processo na Comissão de Ética do Senado por envolvimento com a contravenção do jogo do bicho e por dar cobertura às práticas de corrupção cometidas por Carlinhos Cachoeira, que hoje se encontra preso e tem suas atividades investigadas por uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito…

(Nelson) Jobim, ouvido pelo jornal Zero Hora, negou o teor da conversa. Afirmou que esteve com Lula e Mendes durante todo o tempo do encontro e que o diálogo relatado por Mendes e publicado pela Veja não ocorreu. Disse mais Jobim, esclarecendo que já havia feito a mesma declaração quando foi consultado pela revista, mas que a mesma publicou o contrário do que afirmara…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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3 Comentários

  1. Em primeiro lugar, não entendo o ódio visceral do titular do site à Revista Veja. Concordo que seja sensacionalista, mas um fato é inconteste: suas reportagens já causaram muito reboliço nos útimos anos, com muita gente sendo demitida – ora, se foram demitidas é porque tinham culpa no cartório e não porque a revista obrigou os governantes a demiti-las. Quanto a chamar o Jobim de insuspeito é ignorar fatos já acontecidos com o mesmo. Cito apenas um deles, que é verídico pelo simples fato do ex-ministro ter confessado – a inclusão de 02 artigos na Constituição de 1988 sem que os mesmos tenham sido votados pelos seus pares. E tem mais: nesse quiprocó Lula/Gilmar, Jobim entrou em contradição, uma hora afirmando que o encontro fora casual, depois cconcordando que o mesmo fora combinado com antecedência. O mais absurdo ainda é que o mesmo disse que não ouviu toda a conversa, mas jura que Lula não falou do mensalão – ora, se ele não ouviu tudo, como pode afirmar que o assunto mensalão não foi tratado? Concluo que, nessa história, ninguém é santo, nem acusados, nem acusador. O que não concordo, e os antecendentes justificam o que penso, é que se diga que o Lula está sendo vítima de mais uma intriga. Tenham dó! Esse papo não cola mais.

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