ELEIÇÕES 2012. Campanha na fase do “ninguém vê”

Faltam exatamente 81 dias para o pleito municipal. E, neste momento, poucos são os fatos a lembrar estar-se numa campanha eleitoral. É a chamada fase do “ninguém vê”. No entanto, muita coisa acontece e que levará, provavelmente no início de agosto, à incrementação de atos que tornarão a disputa, enfim, mais evidente à população.

Mas, e o que acontece agora? De um lado, a intensificação de pequenas reuniões de candidatos com eleitores. Especialmente os chamados protagonistas, comparecem a no mínimo três encontros diários, para os quais são levados, invariavelmente, por candidatos a vereadores. São festas de escolas, solenidades de agremiações diversas e, sobretudo, visitas a lideranças que, depois, se tornarão em cabos eleitorais ativos.

E muitas, muitas mesmo, atividades de organização. Uma delas, aliás, fundamental para um eventual sucesso no pleito: a arrecadação de recursos de campanha. Até agora, pouco ou nada (o editor, por exemplo, até aqui recebeu apenas, no último sábado, no calçadão, um panfleto da candidata Helen Cabral, do PT) foi distribuído à população. Nem há como, pois dinheiro não existe, ainda.

Do total estimado pelo conjunto de candidatos majoritários, coisa de R$ 6 milhões, pouco ou nada foi arrecadado. E, em parte, nem pedido aos financiadores habituais. Isso se intensificará, é a tendência, justamente a partir desta quarta-feira, quando se esgota o prazo para o registro, junto à Justiça Eleitoral, dos comitês financeiros. Aí, e só aí, é que começa, efetivamente, a caça ao troco. Que é, afinal, o principal ingrediente para tornar visível uma campanha. Aguardemos!