Não, não. Ninguém precisa concordar. Aliás, pode até discordar, rebater e contestar. E vale para tudo o que é publicado neste sítio. Mas, creia, vale a pena conferir mais um ótimo texto do professor e escritor Vitor Biasoli, no seu blogue de nome diferente (mas já explicado) “A louca que passa”.
O tema é recorrente. Trata-se da greve dos docentes da UFSM, que se aproxima dos quatro meses, ainda sem solução. Mas tem a ver também com luta dos trabalhadores. Especialmente os mais antigos e experientes. Confira você mesmo, o trecho a seguir:
“Redoma de vidro
Uma senhora de 87 anos, professora primária aposentada, me telefona e pergunta a respeito de quando os professores das universidades federais voltarão às aulas. Informada de que o movimento de paralisação continua, ela provoca:
– Vocês pensam que vivem numa redoma de vidro?…
…Esta senhora é uma interlocutora privilegiada que tenho – uma interlocutora do mundo que existe além dos muros da universidade federal. Leitora de jornal, espectadora de noticiários de TV, leitora de romances (de Eça de Queirós e Machado de Assis, que não deixa de reler), é uma senhora bem informada.
– Mas o país não está na iminência de ser arrastado numa crise internacional? – pergunta. – Vocês não acham que estão querendo o que nenhuma outra categoria consegue? Onde é que vocês estão?
– Na tal redoma de vidro – eu rebato. E tento reproduzir a argumentação da direção do movimento (pelo menos os argumentos que visam tornar o magistério superior federal uma carreira atrativa), mas desisto. – O movimento paredista ultrapassou a medida do razoável – concluo.
A senhora faz um pequeno silêncio do outro lado de telefone e pergunta se não corro o risco de ser demitido. Respondo que não. O ponto não foi cortado e nem o salário deixou de ser pago regularmente. Então a professora aposentada volta ao seu tema principal: o piso salarial do magistério estadual…”
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