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MENSALÃO. Relator deve usar a semana inteira para o seu voto. Para começar, condena dirigentes do PP

Não haverá sessões extras para acelerar o julgamento da Ação Penal 470, também conhecida como “processo do mensalão”. Foi o que DECIDIRAM, num intervalo da sessão desta segunda-feira, os ministros do Supremo Tribunal Federal.

Também, como consequência direta do que está acontecendo no STF, e também do noticiário da mídia nacional, dirigentes do PT lançaram uma nota de CONVOCAÇÃO à militância partidária para uma “batalha do tamanho do Brasil” em defesa “do partido, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do legado dos governos petistas.”

Mas, e o julgamento, propriamente ditto? Nele, ao que tudo indica (é a avaliação claudemiriana, com base no que ocorreu nesta segunda), somente na próxima semana haverá o voto do segundo ministro, no caso o do revisor, Ricardo Lewandowski. Sim, porque o relator deverá, é a tendência, usar ainda as duas próximas sessões desta semana para terminar o seu voto. No primeiro dia, dedicou-se apenas aos réus ligados ao PP. E o resulado? Bem, confira no relato de Eduardo Bresciani e Ricardo Brito, na versão online d’O Estado de São Paulo. A seguir:

Relator vota por condenar políticos do PP por 3 crimes

O relator do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, votou pela condenação do deputado federal Pedro Henry (PP-MT) e do ex-presidente do partido Pedro Corrêa pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Ele votou ainda pela condenação do ex-assessor ligado ao partido João Cláudio Genu. Também foram considerados culpados dos crimes de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha os donos da corretora Bônus Banval, Enivaldo Quadrado e Breno Fischberg. O julgamento foi suspenso e será retomado na próxima quarta-feira com a continuação do voto de Barbosa sobre a compra de votos, agora analisando as situações do PL (atual PR), PTB e PMDB.

O PP recebeu, segundo Barbosa, R$ 4,1 milhões em “propina” entre 2003 e 2004 para apoiar o governo Lula. Barbosa destacou que não havia outro motivo para o PT repassar recursos a outro partido além dos votos que o PP detinha no Congresso. “As provas conduzem à conclusão de que os réus receberam o dinheiro em razão da função parlamentar e em troca da fidelidade do partido ao governo”.

Para Barbosa, foi feito lavagem de dinheiro para receber os recursos. Além dos saques feitos por Genu no Rural, os réus montaram um esquema de…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

PARA CONFERIR O RELATO DA SESSÃO, NA VERSÃO DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DO STF, CLIQUE AQUI.

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