CIDADANIA. Vitor Hugo do Amaral Ferreira e o que têm a ver telefonia, John Kennedy e a morfina. Creia, tem
“…Mas cá entre nós, já não sei quantos somos, mas ainda assim, mesmo que muitos, os que passarem por aqui, não deixam de ser consumidores. Todos somos consumidores, imortalizou John Kennedy. Porém, identificamo-nos não apenas por comprar, mas sim por que nossos problemas de consumo são os mesmos, ainda não temos cópias dos contratos, somos pegos por uma maldita publicidade enganosa, que custou muita grana, para que os publicitários bolassem algo bacana, capaz de vender o produto, causar-nos desejo, convencer-nos da sua necessidade. Eu aqui, virando mercadoria (barata) não mão dos grandes fornecedores.
E aí Ivan, a roda furou, o abridor de latas quebrou, a Cirilinha fechou, o partido político virou piada, o carvão queimou, a corrupção se espalhou, do contrato social não recebi cópia, o Nike Shox saiu de moda, o ônibus espacial foi ao espaço… Ah! A 3G continua sem funcionar…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra do artigo “Morfina aos consumidores”, de Vitor Hugo do Amaral Ferreira, colaborador semanal deste sítio. Advogado formado em Direito pela Unifra, com especialização (na área de Violência Doméstica contra Criança e Adolescente) na USP e mestrado em Integração Latino-Americana, Amaral Ferreira é também, entre outras atividades, coordenador do Procon/Santa Maria.
Prezado Alarico,
Grato pelas palavras. As reclamações formalizadas nos órgãos de defesa do consumidor são importantes para que possamos construir dados, ter acesso às informações e subsidiar novas investidas em defesa dos consumidores. Ab, VH
Excelente!
Pra mim, que vivo brigando com esses picaretas da telefonia (leia-se telefone, internet, TV a cabo e celular), que tentam me extorquir mensalmente valores absurdos e que, quando ligo pra reclamar, chego a ficar esperando 60 minutos (!), com a complacência da ANATEL, achei ótimo o artigo.
Apenar pra dar uma ideia, somente a GVT tentou me extorquir R$ 1800,00 em um ano. Mas a VIVO, a OI, a TIM, todas elas, enfim, agem da mesma maneira.
Cheguei a uma simples conclusão: vale a pena extorquir os usuários, já que numa base de 200 milhões de extorquidos apenas um pequeno percentual reclamará e, aí, é fácil resolver, apenas devolvendo o valor extorquido, sem multas nem nada mais.
Há muito tempo prometo procurar o PROCON, ao invés de somente usar a ANATEL. Quem sabe um dia desses eu vá até lá.