Detroit, uma experiência que vivi! – por Carlos Costabeber

DETROIT: de “Capital Mundial do Automóvel”, a uma cidade falida e decadente!

Mas Detroit tem um significado especial para mim, além de sediar a Matriz da Ford Motor Company.

Há exatos 20 anos (1993), lá passei o verão americano, liderando uma comitiva de Jovens Dirigentes da rede Ford, para a realização de cursos no Instituto Ford de Marketing.

Mas o que fazia eu naquela missão?

Na realidade, fui o criador do Programa de Jovens Dirigentes da Associação Brasileira dos Distribuidores Ford, graças à posição que ocupava na diretoria nacional – e muito pela experiência como professor universitário.

O objetivo foi desenvolver um trabalho de qualificação dos sucessores da rede Ford, a fim de prepará-los para assumir, no futuro, o comando das nossas empresas.

Um sucesso absoluto!

Pois esse foi um programa pioneiro no Brasil, e que já tem mais de duas décadas de existência.

Pois entre as ações que desenvolvi para a gurizada, estava uma viagem a Detroit, não só para aprender, como também conhecer a belíssima história iniciada por Henry Ford.

Assim, embarquei com um grupo de jovens, trocando o frio do nosso inverno pelo calor americano.

Mas, já em 1993, encontramos uma Detroit decadente! Uma cidade feia, perigosa, e pouco atraente.

A nossa sorte foi que estávamos instalados em Dearborn, cidade sede da Ford e de toda a sua história. Lá, além do Headquarter (QG Mundial), estão o Museu Henry Ford e sua casa, a casa do seu único filho (Edsel), a fábrica do Mustang, as pistas de provas e o hotel Greenfield – também mandado construir pelo próprio Henry.

Mas se Detroit é o que é, toda aquela Região dos Lagos é belíssima, esplendorosa (menos no rigor do inverno, acredito). Sem falar na famosa Michigan State University, instalada na cidade próxima de Ann Harbor, e por fazer divisa com o Canadá.

Nos próximos dias, mais uma turma de Jovens Dirigentes estará seguindo para Detroit, para a exemplo do que fiz há 20 anos, conhecer a Ford e a sua história preservada.

Fico feliz por ver um trabalho associativo que desenvolvi, ajudando a centenas de jovens sucessores do Brasil inteiro, e que tantos prêmios de reconhecimento recebeu em nível nacional.

Na certeza de que, não fosse a minha base acadêmica e experiência de magistério, certamente nada disso teria acontecido.