Muito citado, pouco lido e, ousa dizer o editor, quase nada seguido – exceto no discurso. É o que se pode dizer de Fernando Ferrari, considerado um dos principais, senão o maior deles, ideólogo do trabalhismo, notadamente no Rio Grande do Sul.
Pois é exatamente essa a personagem principal do debate que acontece dia 23, no tradicional evento “Cultura na Sedufsm”, promovido pela Seção Sindical dos Docentes da UFSM. Virá, para o encontro, inclusive o filho de Ferrari, e autor de obra sobre ele.
Para saber mais sobre isso, inclusive com uma entrevista concedida por Ferrari Filho, confira o material produzido pela assessoria de imprensa da Sedufsm. A reportagem é de Fritz R. Nunes. A seguir:
“Economista fala da atualidade do pensamento de Ferrari…
… Em um país de referências bastante difusas no terreno da política, discutir o legado do gaúcho Fernando Ferrari, falecido há 50 anos, consubstanciado na realidade atual torna-se uma tarefa relevante nesses tempos bicudos, especialmente porque dele partiram propostas que colocaram em destaque a reforma agrária, o nacional-desenvolvimentismo e a ética na política, temas que ainda hoje estão em pauta.
O debate sobre “Fernando Ferrari e o legado político da atualidade” é o título da 59ª edição do Culturana Sedufsm, que acontece no dia 23 de setembro, às 18h30, no Plenário da Câmara de Vereadores de Santa Maria. O palestrante será o professor Fernando Ferrari Filho, da Faculdade de Economia da UFRGS, tendo ainda como comentaristas a professora Maura Bombardelli, da rede estadual, e Ricardo Oliveira da Silva, do departamento de História da UFSM. A coordenação será do diretor da Sedufsm, professor Humberto Gabbi Zanatta.
O evento tem entrada franca e, logo após a palestra e o debate, haverá uma sessão de autógrafos do professor Fernando Ferrari Filho, autor de “Fernando Ferrari, ensaios sobre o político das mãos limpas…”
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Ideólogo é um termo antigo pra lobbysta?
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