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EXTRA. Reitor assina, ad referendum do Conselho Universitário, adesão da UFSM à gestora dos hospitais

Voltarei ao tema mais tarde, com detalhes. Antecipo, porém, que a Universidade Federal de Santa Maria aderiu à empresa pública gestora dos hospitais universitários, a EBSERH. A decisão, e a assinatura do documento que a formaliza, é do reitor Felipe Müller, ad referendum do Conselho Universitário.

Segundo a posição da UFSM, a decisão de Muller é perfeitamente legal e será explicada em nota oficial da instituição. A reunião do Conselho, que trataria do assunto, acabou interrompida e posteriormente suspensa, em função da invasão de um grupo de manifestantes, agora à tarde.

Aguarde mais detalhes.

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4 Comentários

  1. Mas nesta tarde de quinta-feira há ainda um fato mais bisonho e repugnante. Um grupo ligado à União das Associações Comunitárias (UAC)presente à votação da empresa Ebserh. Esses senhores da UAC, alguns divulgados aqui, cargos de confiança da prefeitura municipal, uns vira-casacas da política, estavam lá para defender a aprovação da empresa. Mas vem cá, essas pessoas leram a Constituição? Leram por acaso a Adin encaminhada pelo Ministério Público Federal ao STF? Eles se mobilizam para defender a direção do Husm e os cargos de chefia da futura empresa, que vai pagar a bagatela de 4 a 17 mil reais, mas não se observa qualquer mobilização, debate, sobre a questão do pedido de aumento do transporte coletivo, que se avizinha. Por que será que por questões como a do aumento da passagem, a UAC não se interessa? Mas, na realidade, o fato é que o movimento comunitário virou isso que aí está há muito tempo.

  2. Esse discurso de alguns, meio com estilo de dor de cotovelo sobre a questão da estabilidade, regime jurídico único de servidor, fazendo observações contrárias, do meu ponto de vista, me parece se aproximar daquela velha ideologia de que o bom é o setor privado, justamente porque não há estabilidade, etc.. Mas, vem cá, que tão decantada eficiência do setor privado? Vamos lá: bancos. Em sua maioria, privados. São competentes porque extraem até os olhos dos clientes e, mesmo assim, quebraram em 2008 e levaram parte do planeta à bancarrota. Outro detalhe: na tarde desta quinta, havia até um conhecido empresário do ramo automotivo, na UFSM, se arvorando favorável a essa empresa gestora. Mas, convenhamos, alguns desses empresários, favorecidos imensamente por isenção de impostos do governo, enriqueceram às custas do Estado, mas ainda hoje insistem em pedir mais “eficiência” estatal, a demissão de servidor ‘vagabundo’, etc. Na hora do aperto são os primeiros a se socorrer do Estado, portanto, quem está precisando de ser eficiente?

  3. Não vai ser tão ruim quanto os que são contra dizem. Nem tão bom quanto os que são favoráveis afirmam.
    Resta saber quantos dos que eram favoráveis irão conseguir uma boquinha.
    Bom também é registrar muito bem qual a posição dos envolvidos no caso. Outro dia, um tucano que saiu do vale do Rio Pardo e veio pousar em cima de um muro aqui em Santa Maria disse que era a favor da empresa e talvez não fosse a solução ideal mas que alguma coisa iria melhorar no HUSM.
    Dizer que os estatutários não trabalham é falácia. Muitos devem trabalhar e outros nem tanto, como em qualquer lugar. O mesmo com os novos funcionários.
    Há uns 15 anos atrás ocorreu um plano de demissão voluntária no Banco do Brasil (apesar do que dizem, os funcionários da nova empresa não serão tão facilmente demitidos). Ganharam um pacote (bom ou ruim não sei) para pedir a conta. Alguns resolveram que devem ser reintegrados porque o pacote não era bom. Paulo Paim já fez audiência no Senado, apresentou projeto de lei, etc. Vamos ver o que o futuro aguarda.

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