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KISS. Confira um olhar (emocionante) que vem de longe, no momento em que se lembram os 11 meses

Aqui morreram 242 jovens. Festeiros. Felizes. E que, estupidamente, perderam seu futuro
Aqui morreram 242 jovens. Festeiros. Felizes. E que, estupidamente, perderam seu futuro

É o momento das retrospectivas. Os jornais (inclusive os de Santa Maria) certamente trarão as suas, nas últimas edições de 2013. Nem precisa ser daqui, para perceber qual foi o fato do ano. Não, não precisa.

Hoje, quando se completam 11 meses da tragédia que matou 242 jovens e feriu centenas, o sítio traz um material originalmente publicado no jornal digital Brasil 247 – que também está rememorando esse período. A reportagem é de Bruno Bochini, da Agência Brasil. Não, não é fácil. Mas é necessário. Inclusive porque seria injusto (para as vítimas e suas famílias) o esquecimento. Jamais. Jamais. Confira:

Tragédia na Kiss faz um ano com feridas abertas

…O dia 27 de janeiro de 2013 ficou marcado pela tragédia ocorrida na Boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Um incêndio, que começou na madrugada daquele domingo, durante uma apresentação da banda Gurizada Fandangueira, resultou na morte de 242 pessoas e deixou mais de 620 feridas. A festa tinha sido organizada por estudantes de seis cursos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

O fogo teve início no teto da boate, quando um dos músicos da banda acendeu um artefato pirotécnico no palco. A espuma usada para abafar o som do ambiente era imprópria para uso interno e, ao queimar, produziu substâncias tóxicas, como cianeto, que causaram a maioria das mortes. A boate funcionava com documentação irregular e estava superlotada.

Jovens que sobreviveram ao incêndio contaram que uma fumaça preta tomou conta do recinto em questão de segundos, impedindo as pessoas de encontrar uma saída. A maior parte dos corpos foi achada em um dos banheiros da boate, confundido com a saída local.

“Quando fomos ver o que aconteceu, olhamos para trás, e só saía fumaça pelas portas. Fumaça, fumaça. Era uma fumaça muito preta, não se enxergava nada. As pessoas estavam pretas, não queimadas, e a fumaça era parecida com toner [produto usado em impressoras], parecia que as pessoas tinham tomado banho de toner. Eu não consegui nem identificar direito os amigos que estavam saindo”, contou a sobrevivente Mariana Magalhães, que trabalhava como fotógrafa na festa.

No dia 19 de maio a Secretaria de Saúde de Porto Alegre confirmou a morte da última vítima do incêndio. Mariane Wallau Vielmo tinha 25 anos e morreu no Hospital das Clínicas de Porto Alegre, quase quatro meses após a tragédia…”

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