Uma hipótese nem tão esdrúxula assim: clubes brasileiros que disputam a Copa Libertadores da América se queixam da altitude, quando têm que enfrentar, por exemplo, adversarios bolivianos que jogam em La Paz. Se houver tempo (e às vezes há), eles poderão fazer exercícios de aclimatação em Santa Maria.
Como? Ora, no Laboratório de Performance em Ambiente Simulado, criado no Centro de Pesquisa em Ambiente Simulado, e que entra em atividade neste mês na UFSM. A responsabilidade é do professor (e ex-atleta de handebol) Luiz Osório Cruz Portela. Para saber mais, inclusive sobre o foco do Lapas, a Olimpíada do Rio, acompanhe material da Coordenadoria de Comunicação Social da UFSM. O texto não foi creditado a ninguém – do contrário seria aqui citado. Confira:
“Para parecer real
Com o intuito de preparar atletas para diferentes condições climáticas de temperatura, altitude e umidade, a Universidade Federal de Santa Maria, juntamente com o Ministério do Esporte, desenvolveu o Centro de Pesquisa em Ambiente Simulado. O responsável pelo projeto é o professor Luiz Osório Cruz Portela.
O Laboratório de Performace em Ambiente Simulado (Lapas), instalado no Centro, conta com uma câmara de simulação de condições climáticas e uma esteira de alta performance. Na câmara de simulação é possível controlar a temperatura, em condições que variam de -40ºC a 50ºC; a umidade, de 14% a 90%; e a presença de oxigênio de acordo com a altitude, podendo simular situações de até 9.000m. Na esteira de alta performance é possível programar aceleração de até 70km/h, aclives, declives e até o trajeto de uma determinada prova. A esteira pode ser utilizada por cadeirantes, corredores e ciclistas. O laboratório é o primeiro do país a desenvolver esse tipo de atividade e também será utilizado no tratamento de doenças.
O projeto do Centro de Pesquisa em Ambiente Simulado foi apresentado, dia 16 de abril, aos representantes de confederações, clubes e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). A inauguração está prevista para o mês de maio. O foco do Lapas são os Jogos Olímpicos de 2016, evitando que os atletas precisem se deslocar para lugares com altitude em outros países e treinar com outros técnicos. Além de diminuir os gastos e o desgaste emocional do atleta, que pode ficar meses fora do país.
Também está previsto mais um laboratório no Centro: o Laboratório de Hipoxia e Ambiente Limpo, que deve ser concluído até julho e que auxiliará atletas com doenças respiratórias ou alérgicas.
Os atletas também terão acompanhamento clínico, com procedimentos como avaliação cardiorrespiratória, e acompanhamento nutricional no Laboratório de Nutrição Experimental, para um melhor desempenho.”
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