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MÍDIA. Atílio Alencar, a carta do Duda, as demissões na RBS e a “Síndrome de Estocolmo” dos jornalistas

“….Pois bem. A onda de demissões em massa nas grandes corporações midiáticas atingiu agora também o Todo-Poderoso Grupo RBS. A desgraça anunciada – cerca de 130 trabalhadores demitidos, mas o número pode ser ainda maior, segundo vi afirmarem alguns sindicalistas – abala, é claro, a vida destas pessoas e de suas respectivas famílias. Mas para o CEO do grupo, Eduardo Sirotsky (ou Duda, como gostaria de ser carinhosamente lembrado pelos demitidos), signatário da carta que joga no olho da rua mais de cem profissionais, isto não passa de uma medida de modernização para a empresa.

Aliás, é com um tom cinicamente carregado de razoabilidade que o herdeiro dos Sirotsky sublinha, no mesmo documento que veio a público esta semana, que o compromisso dele, como boss do negócio, é com os acionistas e com os clientes da RBS. Preste bem atenção nisso: não é com os profissionais empregados na empresa, nem com os leitores, nem com o bom jornalismo: mas sim com quem banca os negócios – e espera retorno financeiro para o investimento, claro…”

CLIQUE AQUI  para ler a íntegra da reportagem “A RBS e a Síndrome de Estocolmo dos jornalistas”, de Atílio Alencar. Atílio é graduado em História pela Universidade Federal de Santa Maria, atualmente trabalha com gerenciamento de mídias sociais e colabora com veículos de comunicação livre. Suas opiniões e críticas exclusivas estão disponíveis neste sítio todas as quartas-feiras.

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3 Comentários

  1. Sem falar nos orgasmos múltiplos que muitos desses têm quando chamados familiarmente de (argh) colaboradores! Antes, papagaios-de-pirata. Depois,um carinhoso pé na bunda! E a vida em sua versão descartável segue…

  2. Simples. Os jornais deram prejuízo de 30 milhões ano passado. Não existe empresa sem hierarquia e que não atenda os interesses de alguém. Seja o Granma em Cuba ou o El Pais no Brasil.
    Jornalista escrever o que der na telha? Até por ali. Porque na hora do processo a empresa responde junto.
    Decide quem paga a conta, quem assume o risco. Não é a toa que o governo federal inventou um canal público. Que tem audiência traço. E nós pagamos a conta. Dinheiro jogado fora.

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