Os desafios da política macroeconômica em 2015 – por Daniel Coronel
Pela primeira vez, desde 1994, a polaridade entre PT e PSDB nas eleições presidenciais parece estar sendo rompida pela candidatura da ex-senadora Marina Silva. Contudo, independentemente de quem ganhar as eleições, alguns desafios precisam urgentemente serem equacionados como forma de manter a estabilidade macroeconômica e a busca por taxas significativas de crescimento econômico.
Nos últimos anos, vários problemas macroeconômicos acentuaram-se e mostraram a debilidade de várias ações do governo federal, tais como câmbio sobrevalorizado, altas taxas de juros, baixo crescimento do PIB e perda de competitividade do setor industrial.
Contudo, para este quadro ser revertido, é necessário que, no primeiro ano de governo, algumas ações sejam feitas em prol da eficiência do setor produtivo e da busca da estabilidade econômica. Dentre elas destacam-se a desvalorização cambial, a diminuição das taxas de juros, a reforma tributária, visando dar um novo patamar ao caótico sistema tributário brasileiro, a reforma fiscal, para dar um melhor direcionamento aos gastos públicos, as reformas previdenciária e trabalhista, com o objetivo da desoneração dos encargos trabalhistas e a reforma no judiciário, visando dar maior segurança nos contratos jurídicos, bem como maior eficiência e eficácia.
Além disso, faz-se pertinente o aumento dos investimentos, como porcentagem do PIB, bem como melhoria das condições de logística e infraestrutura, que são significativos entraves à competitividade do setor produtivo.
Estas reformas não são fáceis de serem feitas devido aos grandes interesses que serão contrariados, bem como aos fortes efeitos colaterais no curto prazo, contudo elas são extremamente necessárias para o país ter mais competitividade, neutralizar a doença holandesa, a qual está corroborando para a diminuição da participação do setor industrial no PIB.
Enfim, caso estas reformas sejam feitas, o(a) novo(a) presidente (a) está dando uma forte contribuição para um país mais justo, fraterno e soberano, que ofereça mais oportunidades de emprego e de ascensão social, principalmente aos mais pobres.
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