BOA NOTÍCIA. Implantação do Parque Tecnológico de Santa Maria está mais próxima
A Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Santa Maria (Cacism) está inovando em termos de comunicação. Sua equipe, coordenada pela jornalista Sione Gomes, afora o material habitual de uma assessoria (contatos com a imprensa, produção de “clipping”, divulgação dos eventos da entidade, etc), começou também a produzir reportagens. Uau! Algo que, não raro (cá entre nós), faz falta na mídia da comuna, especialmente rádio e televisão, mas também em jornal.
Os privilegiados são os associados da Cacism, que recebem o material através do correio eletrônico. Como a empresa que edita este sítio, a CP & S Comunicações, é filiada à entidade, tudo chega também por aqui. O mais recente, no final da tarde de sexta-feira, é uma excelente reportagem acerca do Parque Tecnológico, uma aspiração da boca do monte.
É exatamente este material que passo a reproduzir, permitindo, creio, a amplificação – pois tenho a impressão que, afora os associados (que não são poucos, mas não todos), pouca gente mais de Santa Maria teria condições de acessar. Duvido que a mídia tradicional faça eco. Então, vale a pena conferir os textos assinados por Letícia Sarturi Isaia, com imagens do Blog do Empreendedorismo. A seguir:
“Parque Tecnológico de Santa Maria mais perto da implantação
Início das obras do centro de tecnologia está previsto para os próximos meses
O ano de 2010 parece ser favorável para o empreendedorismo no setor de tecnologia da cidade. Após anos de planejamentos e acordos, a construção do Parque Tecnológico de Santa Maria está próxima de se concretizar. Na semana passada, tornou-se pública a concorrência para a aquisição de materiais e mão-de-obra, necessárias a execução da obra. Projetado para ocupar uma área de 4,6 hectares, no Distrito Industrial, o espaço trará uma nova perspectiva para região central, impulsionando o desenvolvimento social e econômico.
A iniciativa pretende alavancar a cultura empreendedora e atrair novos investimentos, propiciando a geração de renda e empregos a partir de uma fonte norteadora: a tecnologia. Trata-se de um ambiente de fomento a inovação dessa área, onde projetos diferenciados, oriundos da própria comunidade, possam ser transformados em negócios. Segundo a direção do Parque Tecnológico, é uma oportunidade de atrair mais empresas de base tecnológica e aproveitar a participação de centros educacionais.
Uma aliança à favor do desenvolvimento
Na busca por estimular o empreendedorismo no meio acadêmico, a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), a Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) e o Centro Universitário Franciscano (Unifra) uniram-se a esse trabalho. O público universitário das três instituições de ensino encontrará no parque uma infraestrutura para executar pesquisas e transformar suas ideias em produtos no mercado empresarial.
Conforme o presidente da Associação do Parque Tecnológico, Elton Spode, o núcleo de tecnologia pretende influenciar os estudantes a permanecerem na cidade. “Poderão surgir novos estágios em áreas da nanotecnologia, das engenharias, fármacos. São oportunidades que começam a se abrir e o parque vem fazer um arranjo”, explica Spode.
Além dos centros de ensino superior, o grupo fundador do Parque Tecnológico é composto pela Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Santa Maria (Cacism), Prefeitura Municipal de Santa Maria, Sindicato das Empresas de Processamento de Dados do RS (Seprorgs) e Associação dos Jovens Empreendedores de Santa Maria (Ajesm). Eles também compõem o Comitê de Empreendimento, que é formado por outras entidades. Segundo o ex-presidente da Cacism, Julio Kirchoff, que acompanha o processo de criação do investimento, o Parque Tecnológico é “um plano de integração em busca do fomento da área tecnológica”.
Desde sua criação, em 2005, o Comitê promove iniciativas que contribuam com o crescimento do empreendedorismo local. Em 2007, o grupo assinou um acordo de cooperação para a implantação do centro tecnológico. No ano seguinte, foi criado o estatuto do parque, que determinou as questões referentes ao seu funcionamento. Atualmente, os sete fundadores integram a Associação Parque Tecnológico, responsável pelos interesses da ação.
As obras da inovação tecnológica
Na primeira etapa do projeto de construção serão oferecidas 20 estruturas modulares aos empreendedores. Essa despesa inicial está avaliada em R$ 2 milhões, oriundas de emendas do Congresso Nacional. A concepção final da proposta visa disponibilizar 80 áreas. Para finalizar a construção será necessária uma verba entre R$ 3 milhões e R$ 3,5 milhões, previstas em um financiamento da prefeitura com o Banco Mundial.
O início da obra está previsto para os próximos meses e espera-se que seja concluída em um ano. A edificação terá 5 mil metros quadrados, distribuídos entre módulos e outros setores como laboratórios e auditório. À disposição das empresas estará uma internet banda de alta velocidade.
Os próximos passos serão realizar um novo edital para as empresas de base tecnológica que queiram se conveniar ao local. Também já foi solicitado um financiamento ao Programa Gaúcho de Parques Científicos e Tecnológicos (PGTec), da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul. De acordo com Spode, foi o primeiro parque a requerer tal recurso junto ao projeto de apoio a parques científicos e tecnológicos do Estado.
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