Eleições 2014Política

E AGORA? Luiz Alberto Cassol e o “muro” dos que permanecem mudos diante dos ataques à democracia

“…Depois da eleição um fato me incomoda muito nessas últimas semanas. Nas redes sociais durante o primeiro e o segundo turno das eleições, teve gente se posicionando pelos direitos humanos, por benfeitorias sociais, pelo meio ambiente, por menos corrupção, mais saúde, mais educação e por aí vai.  Aliás, por tudo aquilo que a maioria de nós deseja.

Então, veio a contagem de votos e a presidenta Dilma se reelegeu para o regozijo de milhares de brasileiros e brasileiras. E, após eleita, democraticamente passa a ser a governante do Brasil. Isso é a democracia.

Após isso, começou uma enxurrada de mensagens repletas de ódio e preconceito aos nordestinos postados nas redes e em manifestações pontuais nas ruas.

Em paralelo, alguns seres humanos pedindo a volta do regime militar. Fomos capazes de ver em uma matéria televisiva a insanidade de um homem erguendo um cartaz pedindo “intervenção militar” e, logo atrás, uma mulher segurando outro cartaz onde estava escrito “quero dizer o que penso”. É a cena mais patética que vi numa tela de televisão. Num regime militar não tem “o que penso”. Tem o que eles pensam e cumpra-se!…”

CLIQUE AQUI  para ler a íntegra da crônica “Bradaram por todos os direitos e agora não defendem o principal: a Democracia!”, de Luiz Alberto Cassol, colaborador habitual deste sítio. Cassol é diretor de cinema e cineblubista – ocupando hoje as funções, entre outras, de diretor da produtora Filmes de Junho, e também dirige para a Accorde Filmes. Coordena o Festival de Cinema SMVC. Foi Diretor do Instituto Estadual de Cinema e presidente da Cesma e do Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros. O texto foi postado há instantes, na seção “Artigos”!

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

8 Comentários

  1. O choro de perdedor,cai por terra quanto escreve-se um Tratado sobre isto e aquilo.
    Em democracia contam-se os votos.
    Faz muito bem o Cassol, em alertar para o golpe que à "direita nos tempos co cólera esta a articular.
    Esta eleição tem vencedor.
    Esperem a próxima para desconstituir à democracia.

  2. Há dois sopas de letras aqui. Um forma sigla, o outro é impronunciável. Ambos, invocam o anonimato, tal qual os sulistas da KKK…

  3. O povo escolhido é dono da verdade e, por isto, não precisa debater. Tem o caminho para a felicidade de todos (a deles primeiro, claro) mapeado. Como Moisés, irão levar a humanidade para a terra onde correm rios de leite e mel. E, acima de tudo, são infalíveis.
    Não queria resposta,não era este o objetivo.
    Salve "Sopa de Letras"! O anonimato se justifica por mais de um motivo. Esta gente "do bem" começa com ofensas pessoais e, quando não funciona, partem para o "vamos descobrir o IP da sua máquina".
    E, voltando ao início, sim, alguns eleitores de Aécio são liberais. E direito deles pensar assim. Para alguns, pensar diferente é ofensivo e perigoso. Não é a toa que inventaram o "paredão".

  4. Todos sabemos que seu Cassol é gente boa, mas um adepto quase radical de esquerda, e como todo adepto de qualquer ideologia, vai tergiversar nos pontos realmente polêmicos que "trepidam" o poder que tem a ideologia que ele defende, fugindo da discussão que realmente tem valor nos temas que ele colocou. O que realmente está em pauta é… o que a sociedade realmente deveria fazer contra a comprovada incompetência de gestão e o escancarado alto nível de corrupção que assola todos os foros onde a atual ideologia no poder se locupleta, de forma tão vergonhosa, há 12 anos? Vejam bem, por muito menos do que está acontecendo com a anterior e a atual gestão federal da ideologia do sr Cassol, o sr. Collor sofreu impeachment. Seu Cassol, aprenda de uma vez, uma coisa é legitimidade, outra é credibilidade. Se um pouco mais da metade da população deu legitimidade para que o mesmo grupo de incompetentes, corruptos e mentirosos continuasse no poder, não foi por esses motivos, que na real tiram a legitimidade de uma eleição por falta de credibilidade das pessoas eleitas. Pode-se, sim, a qualquer momento, tais fatos levarem a um impeachment, bastando que a situação de comando institucional fique insuportável. Assim como aconteceu com o sr. Collor, que mesmo que tenha sido eleito por uma maioria, teve seu mandato colocado em discussão. Concordo que é um absurdo (mesmo que sejam apenas 10) pessoas irem às ruas pedirem intervenção militar, mas realmente é isso que está em jogo? É o real problema? Por que o sr Cassol aponta a discussão para outro lado, quando deveria estar exigindo o impeachment, se fosse alguém como é a maioria, sem presilhas ideológicas e por isso pode expressar uma indignação legítima? E indo mais adiante… Por que algumas pessoas estão exigindo intervenção militar? Por que querem o fim da democracia? Não. Por que são ideologicamente contrários e não veem outra solução a não ser "apelarem para a ignorância" pedindo intervenção militar, já que poderiam achar que não eles tem competência para ganharem o poder no voto? Não. Até alguns deles podem ser "viúvas" dos ditadores militares, mas com certeza a grande maioria que foi às ruas nessa passeata ou em outras foi porque "estão por aqui" com tantas mentiras, corrupção e incompetência da atual gestão, que ganhou a eleição com as "calças nas mãos" só porque apelou para a mentira do medo. Mais, o seu Cassol se "esquece" que esteve nas passeatas pedindo o impeachment do Collor. Seu Cassol tinha plena certeza que não só era um ato democrático pedir o impeachment do canalha do poder daquela hora como havia motivos inequívocos para isso, assim como se tem hoje com o atual governo. Seu Cassol viu na mesma passeata uma meia dúzia que queria intervenção militar (mas isso era o de menos, não é seu Cassol?, não abalava a legitimidade do pedido do impeachment). E mesmo sabendo que o Collor foi legitimamente eleito por uma maioria, o sr. foi às passeatas pedir impeachment porque Collor tinha perdido credibilidade, mesmo sendo um representante legítimo eleito pela maioria, democraticamente. Então por que o seu Cassol nunca participaria de passeatas que pediriam o impeachment da dona Dilma (não necessariamente a intervenção militar)?, já que a situação do atual governo é pior que a do tempo do Collor? Porque os canalhas que estão no poder são da ideologia que lhe é afim. Como funciona o mundo ideológico, seu Cassol, do qual o sr é um "peão"de uma? Os "peões da ideologia", mesmo sendo pessoas decentes, boas e bem intencionadas, quando pensam ideologicamente sempre olham para a mesma situação com dois vieses. Se a perda de credibilidade é dos canalhas da ideologia dele, os olhos se cegam, a discussão se tergiversa e só interessa mesmo a defesa da ideologia. Seu Cassol é um dos tantos peões "salvadores da pátria". Na cabeça dos "peões" se passa isto: "Tudo está bem, vamos desconversar, vamos apontar só para o absurdo dos meia dúzia que vão às passeatas pedindo intervenção militar, vamos dizer que os demais são os perdedores, que não sabem perder, com isso vamos tentar desqualificar a justa e democrática solicitação de impeachment porque crassam incompetência e corrupção, vamos dizer que nossa presidenta foi eleita legitimamente e vamos deixar tudo como está, já que esta é a minha ideologia que devo defender, independente de os do poder terem demonstrado serem canalhas, incompetentes ou se perderam toda a credibilidade". Esse é o lugar comum. Nenhuma ideologia foi, é ou será santa, seu Cassol, nem a sua, aliás, a sua está mais suja que o "pau de galinheiro" que já se assentou o Collor, uma vergonha nacional, uma ideologia 171. Mas "peões" como o sr. é que não faltam para defender canalhas, não é? Isso se chama ideologia, um mundo dissociado de ética e coerência. Estamos todos caindo num grande buraco e vamos nos quebrar todos, mas faça a sua parte como "peão ideológico", tergiverse, olhe para cima e aponte o dedo para o ceu para juntos debatermos como o ceu é lindo, mesmo que logo em seguida vamos nos quebrar todos quando batermos no fundo do poço com tanta gente incompetente e corrupta no poder. Uma vergonha, mas que segundo o "peão" Cassol, tudo é legítimo e válido, só porque é a ideologia dele que está esculhambando o país.

  5. Os "leitores do Aécio" não estão preocupados com nada que esteja além dos próprios umbigos. Isto te inclui, covarde GEF.

  6. Cassol… sou uma sopa de Letras. Anonimato e Alcunhas sempre foram um direito.
    Uma coisa que tem me incomodado são comentários que os Tucanos roubaram MAIS, pode até ser, o cerne da coisa é ROUBAR. Para defender bandidos, corruptos, corruptores e ladrôes a desculpa tem sido apontar que outros roubaram mais..
    Ahh, não precisa responder e nem justificar, até porque eu não tenho certeza que tu é quem comenta… na verdade acredito no Claudemir, este tem credibilidade e se diz que tu é, deve ser… já no comentário pode não ser… é do jogo, mas mesmo um anônimo pode comentar e se a informação for relevante e fizer pensar, pena não saber o nome para reconhecer o mérito com um aperto de mão.
    Em tempo, sou da opinião (ironia!) que os milicos tinham que passar a borracha nos que querem a volta deles… como amostra do que foi e que nunca deveria ter sido… Viuva Porcina, Roque Santeiro… Globo, PIG.. Veja Só!

  7. Prezado três letras tergiversatório. Não respondo a quem não se identifica para expressar sua opinião. Isso tem nome: covardia.

  8. Bueno, uma mulher segurando um cartaz bradando pelo direito de opinião e outra pessoa segurando um cartaz pedindo a volta dos milicos não é estranho. Mesmo estando na mesma manifestação, o pensamento de um não vincula o do outro. Não existe a homogeneidade de antanho.
    Outro engano, num regime militar também existe a parte de cima do muro. Toca-se a vida. Política não é atividade compulsória. Para alguns talvez seja, mas é só opinião.
    O resto é "não vou fiscalizar, já fiscalizando".
    Herbert Marcuse, o neomarxista, dizia que existiam duas tolerancias. A usual, que ele chamava de repressiva, e a tolerancia "libertadora":"intolerância para com os movimentos da Direita e tolerância para com os movimentos da Esquerda."
    A diferença é ideológica. Os eleitores de Aécio não estão preocupados em policiar o pensamento dos outros.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo