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LAVA JATO. Políticos à espera do Procurador, para saber quem está, meeesmo, encrencado no Supremo

Lava Jato, na sua porção política, espera pela manifestação de Rodrigo Janot. Ele, no entanto...
Lava Jato, na sua porção política, espera pela manifestação de Rodrigo Janot. Ele, no entanto…

Há duas questões notáveis aqui. Na verdade, há outras, mas fiquemos com essas, por enquanto. Uma delas é, digamos, processual. Afinal, haveria, na lista de implicados e prováveis denunciados pelo Ministério Público, cá representado pela Procurador Geral da União, Rodrigo Janot, deputados e senadores não reeleitos. Estes, portanto, em caso de denúncia, ficariam sob jurisdição da primeira instância – sem o foro privilegiado do Supremo Tribunal Federal, que alcança apenas os eleitos.

A segunda é, com certeza, política pura e simples. Partidos estão ansiosos para saber quem é quem (e não aqueles seletivamente vazados pela mídia, que podem estar ou não encrencados de fato), para não correr o risco de indicar um líder de bancada ou, pior, para cargo na direção do Congresso que complique a sigla. Da mesma forma está ansiosa a presidente Dilma Rousseff – que a última coisa a querer seria nomear um ministro que, ali adiante, estaria politicamente liquidado e se defendendo no STF.

Pois é, mas esses atormentados terão mesmo que esperar 2015, como mostra, com a análise devida, o jornalista Fernando Rodrigues, no blogue que publica no portal Universo Online. A foto é de Divulgação. Acompanhe:

Denunciar politicos da Lava Jato só em 2015 paralisará Brasília

Há uma bolsa de apostas aberta em Brasília a respeito de quando o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, formalizará as denúncias contra autoridades políticas citadas no caso da Operação Lava Jato, que apura inúmeros casos de corrupção na Petrobras.

Há cerca de 70 POLÍTICOS ENVOLVIDOS. Para que o processo comece a andar contra essas pessoas é necessário que o Ministério Público –representado por Rodrigo Janot– envie formalmente as acusações (em formato de denúncia, descrevendo os crimes) para o Supremo Tribunal Federal.

Janot vai enviar as denúncias já, agora em dezembro de 2014? Ou vai deixar tudo para o início de 2015?

Essa dúvida atormenta não só as autoridades diretamente envolvidas nas encrencas da Petrobras. O mundo político inteiro de Brasília está paralisado à espera dessa definição.

Enquanto Janot não se decidir, Dilma Rousseff ficará sempre na dúvida sobre quem indicará para ocupar as 39 cadeiras de ministros. E se algum deputado ou senador for nomeado e depois tiver seu nome citado na Operação Lava Jato de maneira formal? E se algum novo ministro, mesmo sem ser denunciado, for do grupo dos processados pelo STF?

No Congresso, o problema é ainda maior. Se se confirmarem os cerca de 70 políticos denunciados, como os deputados e os senadores vão escolher os integrantes das Mesas Diretoras do Congresso sem saber se estão elegendo um potencial criminoso?

Os novos congressistas tomam posse em 1º de fevereiro de 2015. Em seguida, como determina a Constituição, precisam eleger os presidentes da Câmara e do Senado –além dos outros diretores das duas Casas do Poder Legislativo. Sem saber quem estará formalmente citado na Lava jato, essa escolha de fevereiro será um tiro no escuro…”

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Um Comentário

  1. E existe o risco do problema migrar para outras estatais e chegar até o BNDES. Vide reportagem no El País edição americana destes dias.
    E existe um esforço grande para jogar muita coisa para debaixo do tapete. Afinal, os políticos que tem rabo preso já sabem que podem ser indiciados. E o governo tem interesse em minimizar a coisa toda.

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