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SEGUNDOS. Definidos os candidatos a Presidente, corrida agora é para ser vice

Senadora pelo DEM, líder ruralista e signatária do que um dia foi a “direita”. Esta é Kátia Abreu
Senadora pelo DEM, líder ruralista e signatária do que um dia foi a “direita”. Esta é Kátia Abreu

Tirando Aécio Neves, que tem lá suas justificadas esperanças de ainda ser o concorrente do PSDB à cadeira de Luiz Inácio Lula da Silva, aparentemente já se dá como certo que os principais protagonistas do pleito presidencial de 2010 são o tucano José Serra, governador de São Paulo, e a petista Dilma Rousseff, ministra-Chefe da Casa Civil.

A partir dessa constatação, e ainda que surjam candidaturas secundárias, como a certa neo-PV Marina Silva, e de Ciro Gomes, do PSB, já há grande movimentação em torno dos nomes dos que concorrerão a Vice-Presidente das chapas principais. E não faltam pretendentes às duas vagas disponíveis.

Correndo todo o risco, especialmente o da distância temporal da definição, este (nem sempre) humilde repórter corre o risco de supor que, neste preciso momento, os favoritos são o peemedebista Michel Temer (com Dilma) e a demo Kátia Abreu (com Serra). Será? A propósito, confira o que a revista IstoÉ está publicando na sua edição mais recente, ainda nas bancas. A reportagem é assinada por Sérgio Pardellas, com foto de José Cruz, da Agência Brasil. A seguir:

Todos querem a cadeira de vice
Nos bastidores da sucessão de 2010, aumenta a disputa para ser o segundo na chapa antes mesmo de se saber quem é o primeiro

Em almoço no Palácio da Alvorada, com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), enquanto saboreava uma paleta de cordeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva discorreu sobre os possíveis candidatos a vice-presidente na chapa da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, em 2010. “No PMDB, Temer e Hélio Costa são bons nomes. Mas o pessoal da Dilma gosta do Ciro.” Campos, presidente do PSB, mesmo partido do deputado Ciro Gomes (CE), devolveu: “Seria, inegavelmente, uma boa chapa.” Dois meses antes, reuniram-se para um café da manhã Dilma e o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR). A pré-candidata do governo manifestou sua preocupação com uma notícia que recebera dias antes de que são boas as chances de a senadora Kátia Abreu (DEM-TO) ser a vice na chapa tucana, se o candidato for o governador de São Paulo, José Serra. Os dois episódios revelam que, embora as candidaturas a presidente não estejam sequer oficializadas, o debate sobre os vices já fervilha nos bastidores.

Ao expor sua apreensão sobre quem fará a dobradinha com Serra, Dilma sinaliza que a escolha de seu vice pode estar condicionada à definição do adversário. Mas, de antemão, o presidente do PMDB, Michel Temer (SP), falando em causa própria, adverte: “Se aprovarmos a aliança com o PT na convenção, o vice tem que ser do PMDB.” O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), endossa: “Temer, como vice, dá um caráter mais do que institucional à aliança.” O problema é que a histórica divisão do PMDB leva o governo a pensar em nomes de outros partidos. Por isso, a opção Ciro, que, além de bom de palanque, é um puxador de votos no Nordeste. Com a entrada de Marina Silva (PV) no jogo da sucessão, Ciro tem dito que não abre mão de sua candidatura ao Planalto. Seus aliados, no entanto, garantem que o deputado ainda trabalha com a possibilidade de ser vice do governador mineiro Aécio Neves (PSDB) ou de Dilma, dependendo do cenário. “Vou fazer o que o PSB decidir”, afirma Ciro…”

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SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras reportagens e artigos publicados na mais recente edição da revista IstoÉ.

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