DIREITOS HUMANOS. Pimenta vai ao Alemão. Ele e deputados cariocas conversam com famílias de vítimas

O tema, reflexivamente, será tratado mais tarde, pela articulista Liliana de Oliveira, que não esconde (e longe está de ser a única, por sinal) sua repulsa ao que aconteceu no Complexo do Alemão, na quinta-feira santa, quando um menino de 10 anos foi morto por um tiro de fuzil.

Pois, hoje, no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, os presidentes das Comissões de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, o santa-mariense Paulo Pimenta, e da Assembleia Legislativa do Rio, Marcelo Freixo, estiveram papeando com familiares de vítimas daquela região da capital carioca. Para saber mais do encontro e do que dele decorreu, confira material da Assessoria de Imprensa da Alerj. A seguir:

“Audiência Pública na alerj discutirá mortes no Alemão

O presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Marcelo Freixo (PSol), anunciou, nesta segunda-feira (06/04), a realização de audiências públicas para discutir casos de violência contra moradores do Complexo do Alemão e condições de trabalho dos policiais militares que atuam nas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). A informação foi dada durante reunião com familiares de vítimas de violência policial, representantes de organizações do Complexo do Alemão e o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS). “Na próxima sexta, vamos nos reunir com os moradores do Alemão para organizarmos as pautas e convidados dessa audiência, que acontecerá ainda no mês de abril. É preciso a participação dos moradores porque eles precisam ter voz nesse debate”, disse Freixo.

Segundo o parlamentar, a reunião foi um pedido dos moradores, após mortes como a de Elizabeth Alves, 41 anos, e do menino Eduardo de Jesus Ferreira, 10 anos, vítimas de balas perdidas na última semana. Os moradores do Alemão dizem que estão convivendo com tiroteios há cerca de 90 dias. Paulo Pimenta visitou pela manhã a comunidade e disse que a comissão da Câmara também realizará audiência pública, ainda sem previsão de data, para discutir os pleitos dos moradores. “Queremos discutir pautas concretas sobre os projetos para a inclusão social, porque nenhum programa de pacificação terá sucesso se só for restrito à presença da polícia”, disse Pimenta…”

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