Nesta sexta-feira completam-se os primeiros 100 dias do governo de José Ivo Sartori. O Palácio Piratini está CONVOCANDO para um ato no Centro de Treinamento da Procergs, na capital. A partir das 10 e meia da manhã, o governador vai se pronunciar e, em seguida, o Chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi, concede entrevista em que o assunto será exatamente o balanço do que aconteceu até aqui e, claro, projeções para o futuro.
A oposição parlamentar, representada hoje só por PT e PC do B, também fez a sua parte, mas na véspera. Nesta quinta-feira, um café da manhã reuniu deputados e dirigentes partidários, com a imprensa. O resultado você confere no material originalmente publicado no jornal eletrônico Sul21. A reportagem é de Marco Weissheimer, com foto de Roger Rosa (Divulgação). A seguir:
“Para oposição, Sartori promove ambiente depressivo no RS
O governo Sartori está mergulhando o Rio Grande do Sul em um ambiente depressivo, com um perigoso discurso obscurantista e terrorista que apresenta um cenário de terra arrasada para justificar, em um segundo momento, a adoção de medidas de desmonte do Estado e de arrocho salarial sobre os servidores. Esse é o resumo do balanço de 100 dias do governo de José Ivo Sartori (PMDB), apresentado na manhã desta quinta-feira (9) pelas bancadas do PT e do PCdoB, durante um café da manhã com jornalistas. “Não é novidade para ninguém que o Rio Grande do Sul enfrenta há cerca de 40 anos problemas financeiros estruturais. Esses problemas repousam em dois pontos fundamentais: o déficit previdenciário, atualmente em torno de R$ 6,5 bilhões, e a dívida com a União, que consome hoje em torno de R$ 3,2 bilhões/ano. O governo Tarso Genro adotou uma estratégia para enfrentar esses dois problemas, criando a previdência dos novos servidores e negociando a reestruturação da dívida com a União. O governo Sartori, até aqui, só teve ações tímidas que não respondem às exigências do Estado”, avaliou o deputado Luiz Fernando Mainardi, líder da bancada do PT na Assembleia Legislativa.
O que mais causa preocupação, acrescentou Mainardi, é o discurso derrotista do atual governo. “O governador Tarso Genro, quando iniciou o seu governo, nos proibiu de ficar falando dos problemas do governo anterior e determinou que tivéssemos um discurso positivo que apontasse soluções para o presente e o futuro. O que temos agora são 100 dias de lamentação. Perdemos 100 dias”. Na mesma linha, o deputado Juliano Roso (PCdoB) afirmou que, mais preocupante do que não ter um projeto, é criar um clima de obscurantismo e terrorismo no Estado com o objetivo talvez de apresentar depois um pacote de medidas que vai prejudicar o funcionalismo e promover o desmonte do Estado. “O que vimos até aqui é um governo de muitas frases de efeito, de filosofia barata e de pouca ação”, disse Roso. A deputada Miriam Marroni (PT) emendou: “Não conheço nenhum governador que fale tão mal de seu Estado como Sartori. Essa postura afugenta quem pensa em investir no Rio Grande do Sul”.
“Não vamos aumentar a arrecadação cortando horas extras de brigadianos”
Para o presidente do PT gaúcho, Ary Vanazzi, o governo Sartori tem um projeto estratégico: adotar um discurso catastrofista para promover o desmonte do Estado. A líder da bancada do PC do B na Assembleia, deputada Manuela d’Ávila, também criticou o tom do discurso do novo governo. Para ela, o governador Sartori vem promovendo um clima de pessimismo militante e um ambiente depressivo que prejudicam o Estado. “Nós não vamos aumentar a arrecadação do Estado cortando horas extras dos brigadianos. A saída para a crise financeira do Estado é política e exige protagonismo político e capacidade de articulação política”, defendeu…”
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Para o governador Sartori.."tudo é uma questão de interpretação".
É só criar a bolsa fluoxetina no RS. Todos os problemas econômicos irão desaparecer.