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PROTESTO. Em papo com empresários, secretário pede “razoabilidade e bom senso” para a sociedade

Giovani Feltes falou aos empresários, na Federasul. Pela enésima vez, apresentou os números das finanças públicas e enfrentou um ambiente que, desta vez, não lhe foi exatamente favorável
Giovani Feltes falou aos empresários, na Federasul. Pela enésima vez, apresentou os números das finanças públicas e enfrentou um ambiente que, desta vez, não lhe foi favorável

Num ambiente que não foi exatamente o mesmo do período pré-eleitoral, em que a candidatura José Ivo Sartori prosperou como a preferida, o secretário da Fazenda, Giovani Feltes, se viu à frente de lideranças empresariais pra lá de desconfiadas com a possibilidade, real, de uma proposta de aumento de impostos como alternativa para superar a crise das finanças públicas.

Feltes foi palestrante em tradicional reunião-almoço da Federasul, a mãe de todas as entidades comerciais do Estado, nesta quarta-feira. Lá, ao mesmo tempo em que divulgou os números do troco estadual, reconheceu o caráter democrático de uma eventual paralisação dos servidores estaduais, alvo do parcelamento dos salários, mas pediu responsabilidade, razoabilidade e bom senso das lideranças sindicais.

Mas, e o que mais disse aquele que tem sido a principal voz do governo, mais até que José Ivo Sartori, recolhido a reuniões internas e encontros institucionais? Confira no material publicado originalmente no jornal eletrônico Sul21. A reportagem é de Luis Eduardo Gomes. A foto é de Divulgação/Federasul. A seguir:

Feltes admite aumento de impostos e pede que servidores não criem ‘clima de terror’ com greve geral

Com um discurso marcado pela repetição das expressões “razoabilidade, bom senso e emergência”, o secretário da Fazendo do Rio Grande do Sul, Giovani Feltes, participou nesta quarta-feira (05) da reunião almoço da Federasul (Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul), onde anunciou que o governo de José Ivo Sartori (PMDB), sociedade, servidores e empresários precisarão tomar “remédios amargos, mas necessários” para que o Estado possa superar a crise financeira.

Feltes reconheceu que “há contrariedade generalizada ao aumento da carga tributária”, mas deixou claro que o Estado estuda sim a possibilidade de encaminhar à Assembleia Legislativa propostas de aumento de tributos. “Ninguém gosta de pagar mais impostos, mas, em situações de emergência como essa, talvez a gente não possa tirar do nosso horizonte a possibilidade de alterarmos a carga tributária”, afirmou, sem, no entanto, anunciar qual é a proposta do governo nesse sentido e quando ela será apresentada.

Contudo, antes mesmo da fala do secretário, o presidente da Federasul, Ricardo Russowsky, afirmou que a expectativa do empresariado é que as medidas de equilíbrio financeiro do Estado não incluam mais impostos.

Questionado sobre a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal autorizar uma intervenção no governo do Estado em razão do descumprimento de decisões judiciais determinando o pagamento integral dos salários do funcionalismo, Feltes disse confiar no bom senso diante da falta de recursos para cumprir tais decisões. Ele também lembrou que, durante a gestão de Yeda Crusius (PSDB) no Estado, o STF concedeu ao governo permissão para atrasar e parcelar salários diante de dificuldades momentâneas.

Greve geral dos servidores

Em razão do congelamento salarial previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e do parcelamento dos salários, a expectativa é que, em assembleia unificada a ser realizada no dia 18 de agosto, as categorias do funcionalismo estadual possam anunciar greve geral.

Questionado sobre qual o plano do governo para esta possibilidade, Feltes preferiu dizer que o governo não deseja “implementar o terrorismo” e voltou a dizer que é necessário bom senso e razoabilidade das lideranças do governo, das lideranças da sociedade e dos servidores públicos estaduais…”

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