CÂMARA. Denúncia ao STF, por corrupção e lavagem de dinheiro, torna Eduardo Cunha bem menos “Super”
Diminuiu bastante de tamanho o (ainda) presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, o Supercunha. Não se sabe ainda a reação objetiva (afora o discurso de inocência, de resto previsível) do até aqui poderoso presidente da Casa. Mas o fato é que ele se diminui, e muito, com a denúncia formalizada nesta quinta-feira, pela Procuradoria Geral da República, por conta da Operação Lava Jato.
Cunha, ao menos, não está sozinho. Também foi denunciado outro graúdo, no caso o senador Fernando Collor. As consequências ainda não se sabe exatamente quais são, exceto que a vida de ambos estará bastante complicada a partir de agora, como você pode conferir no material originalmente publicado pelo G1, o portal de notícias das Organizações Globo. Lá embaixo você tem acesso à integra da denúncia contra Cunha. A reportagem é de Vladimir Netto e Mariana Oliveira. A foto é de Alex Ferreira, da Agência Câmara de Notícias. A seguir:
“Janot apresenta ao STF denúncia por corrupção contra Cunha e Collor…
…O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou nesta quinta-feira (20) ao Supremo Tribunal Federal (STF) denúncias contra o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e contra o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) por suposto envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras investigado pela Operação Lava Jato.
Nas denúncias, o procurador-geral pede a condenação dos dois sob a acusação de terem cometidos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. De acordo com a Procuradoria, eles receberam propina de contratos firmados entre a Petrobras e fornecedores da estatal.
Na denúncia contra Eduardo Cunha, a Procuradoria também pede que ele devolva US$ 80 milhões – US$ 40 milhões como restituição de valores supostamente desviados e mais US$ 40 milhões por reparação de danos. A PGR estima essa quantia em R$ 277,36 milhões, pela cotação atual.
Ambos os parlamentares negam as acusações. O presidente da Câmara se diz “inocente” e afirmou que foi “escolhido para ser investigado”. Collor disse que o procurador Rodrigo Janot fez um “teatro” e “selecionou a ordem dos fatos”.
Também foram alvos de denúncia de Janot a ex-deputada Solange Almeida (PMDB-RJ), aliada de Cunha e atual prefeita de Rio Bonito (RJ), além de Pedro Paulo Leoni Ramos, ministro do governo Collor, e mais três pessoas ligadas ao senador.
O STF terá agora de decidir se aceita ou não as denúncias. Se aceitar, os denunciados se tornarão réus e responderão a ações penais no Supremo – devido ao foro privilegiado decorrente da condição de parlamentares, Cunha e Collor não podem ser processados em outra instância da Justiça…”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.
PARA CONFERIR A DENÚNCIA CONTRA CUNHA, CLIQUE AQUI.
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