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LAVA-JATO. Enfeia o lado do Cunha. Procuradores já têm provas para pedir o seu afastamento. E a prisão?

Cunha: indiciamento, com pedido para ser afastado, deve se dar no início de 2016, no STF
Cunha: indiciamento, com pedido para ser afastado, deve se dar no início de 2016, no STF

Procuradores da República que integram a força tarefa da Lava Jato já começam a levanter informações para requerer a prisão preventive de Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados. Mas não há consenso, pois existiriam ressalvas a ser sanadas, ainda.

O certo é que já existem informações e provas suficientes para pedir o afastamento do Presidente, por obstrução do trabalho da Justiça. E que esse pedido seria feito ao Supremo Tribunal Federal já em janeiro, como informa o portal especializado Fato Online. A reportagem é de Wilson Lima, com foto de Divulgação. A seguir:

Procuradores já têm provas para pedir afastamento de Cunha

…A partir das últimas atitudes tomadas pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), para tentar se manter no cargo, os integrantes da força-tarefa da Operação Lava-Jato na PGR (Procuradoria-Geral da República) afirmam que já têm elementos suficientes para pedir o afastamento do parlamentar carioca.

Os procuradores pretendem requerer a saída de Cunha da presidência da Câmara no momento da apresentação da denúncia contra ele pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro por conta da manutenção de contas na Suíça não declaradas à Receita Federal. O indiciamento deve ser impetrado no início de 2016. Em uma outra frente, os procuradores também começam a buscar provas para requerer, também, a prisão preventiva do parlamentar peemedebista. Uma possibilidade, no entanto, ainda vista com ressalvas pelos procuradores.

Nas últimas semanas, conforme integrantes da Lava-Jato, surgiram evidências de que Cunha se valeria de seu cargo e faria pressão em outras áreas para tentar obstruir o trabalho da Justiça. São elementos que dão força ao pedido de afastamento do presidente da Casa. Como o bilhete coletado na residência do chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral, Diogo Ferreira, que aponta uma possível negociação de R$ 45 milhões em relação ao conteúdo de uma MP (Medida Provisória) do governo.

Obstrução de investigações

Além disso, investigadores também levantaram informações de que o presidente da Câmara tentou, por meio de ações judiciais na Suíça, obstruir as investigações relacionadas às suas quatro contas mantidas no país europeu. A PGR também encontrou indícios de que o presidente da Casa utilizou o cargo para tentar obstruir investigações da Lava-Jato. Uma delas foi a tentativa de intimidação feita por conta do contrato da empresa de espionagem Kroll firmado pela CPI da Petrobras. O Fato Online revelou, em novembro que, para a PGR, o contrato foi firmado para investigar os próprios integrantes da força-tarefa da Lava-Jato, como forma de tentar constrangê-los…”

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