PSB/PMDB. Dobradinha iminente recebe a reação cautelosa de adversários. E embrabecida de parceiro

Não deixa de ser interessante. Adversários adotam postura cautelosa. O máximo que o editor conseguiu “arrancar” de um petista influente, por exemplo, é de que se trata de uma “chapa forte”. De outro lado, existe a expectativa do que poderão fazer, e como agirão, PP e PDT, dos partidos grandões da comuna e também governistas, hoje.

Enfim, embora não se possa dizer ter havido exatamente uma surpresa, a iminente união dentre PSB e PMDB, com o aval à candidatura do ex-petista Fabiano Pereira, hoje socialista, à Prefeitura, noticiada com EXCLUSIVIDADE  pelo sítio, com o empresário Ewerton Falk (que se filiaria ao PMDB), de vice, provocou murmúrios de todos os tamanhos, nesta terça-feira.

Os mais fortes, incrivelmente, vieram do PMDB. Há de tudo. Inclusive uma inconformidade com as decisões estarem sendo tomadas à revelia dos dirigentes locais, com articulação a partir “de cima”. Mais exatamente com a participação do governador José Ivo Sartori, em harmonia com Beto Albuquerque, o comandante supremo do PSB gaúcho e padrinho da adesão de Fabiano, que havia construído toda sua história política no PT.

Mas, mais que isso, o embrabecimento se dá com o nome do candidato a vice, que não é filiado ao PMDB (nem a qualquer partido). “Nada contra” (Ewerton) Falk, disse um graúdo ao telefone, na noite desta terça, ao editor. A pessoa e até a figura pública e a liderança do presidente da CDL recebem a consideração de todos. A questão toda é “o processo”.

Como assim, pergunta o escriba? Literalmente, o que disse o peemedebista: “Claudemir, supermercado tem fila, banco tem fila, tudo tem fila. Inclusive partido politico”. Resumindo: se o PMDB vai apoiar o PSB e Fabiano, ok, é algo perfeitamente possível e aceitável, inclusive com a articulação palaciana. Mas o nome do vice não pode ser imposto. É o que pensa este figurão do partido. Mas não é o único, foi possível notar.

Desenho: inclusive pelo perfil pessoal de Falk, sua habilidade de conciliador e sua postura, se ele quiser, e se o prefeito Cezar Schirmer o chancelar, meeeesmo, ele será o candidato a vice. Furando a fila. De todo modo esse é apenas um palpite claudemirano.