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JOGO OFENSIVO. A pancada de Carazinho e a visão do treinador do time da UFSM Futsal, Gabriel Pranke

Juan Grings também fala sobre o impacto do julgamento do Alvirrubro no TJD

Equipe da Federal tem sete pontos obtidos em 12 possíveis, com duas vitórias, um empate e uma derrota (Foto Divulgação/UFSM Futsal)

Por Juan Grings / Colunista do Site

Neste final de semana, a UFSM Futsal chegou ao quarto jogo na Série Ouro 2023, o que representa um terço do caminho já percorrido na primeira fase. Até aqui, são duas vitórias, um empate e uma derrota, esta justamente no último duelo, diante da Yeesco Sercesa. A coluna conversou com Gabriel Pranke, treinador da equipe e coordenador do projeto, sobre estes primeiros compromissos.

“Dentro de dois jogos fora de casa, dois jogos em casa, nós estamos com sete pontos. Sendo que um dos jogos fora foi contra a Sercesa, a gente acredita que a pontuação está dentro, sim, do que pensávamos. Claro que a vitória fora de casa contra o São José nos possibilitou pensar em nove pontos de 12, o que acabou não acontecendo”, disse.

Além dos confrontos mencionados, a Federal entrou em quadra diante do Paulista, de quem venceu por 5×1 e do Barcelona, de Júlio de Castilhos, no empate em 1×1. Neste momento, ocupa a sexta posição, mesmo com um ou dois jogos a menos que a maioria dos outros times. Como avançam de fase os oito melhores, chegar às quartas de final não deve ser um problema. Mesmo assim, o técnico reconhece que há ajustes a serem feitos.

“Infelizmente a nossa tabela de jogos está nos colocando a jogar partidas diferentes a cada semana. Então, a gente tem que sempre ajustar questões relacionadas à própria marcação e à forma de jogo com a posse de bola. Tanto para defesa baixa quanto para defesa alta”, avaliou Gabriel Pranke.

Mas foi no último sábado que a UFSM teve a sua principal prova de fogo, quando enfrentou aquela que é uma das principais forças da competição e que conta com um patrocinador bastante forte, a Yeesco Sercesa, de Carazinho. E foi lá na região norte que veio a maior pancada até agora, o 9×0 contra.

“Foi duro, bastante elástico”, afirmou. “Mas creio que o grupo compreendeu bem a situação, a gente tentou e até usou o jogo como um modo de testarmos a nossa marcação alta que a gente vinha desempenhando bem na temporada, bem nos outros jogos”.

Pranke explica que optou por não mudar o estilo de jogo, mesmo diante de um time mais forte. A Federal sempre se propôs a marcar o adversário na sua quadra e não foi diferente, o que acabou fragilizando o sistema defensivo ao dar mais espaço para o adversário quando conseguia furar a defensiva.

Ele continua: “acabou ficando bastante elástico porque a gente tentou buscar mesmo com o placar adverso em cinco, seis gols de diferença. A gente tentou buscar incessantemente um gol, pelo menos, para nos dar uma situação de estado anímico um pouco melhor na partida e esbarrou na defesa deles, muito bem feita”.

O seu trabalho agora, como conta, é não deixar que a goleada abale a confiança do seu grupo, até porque os universitários já voltam à quadra no próximo sábado, contra o Riograndense, no ginásio do Farrezão, às 20h.

Vice no feminino

A equipe feminina da UFSM Futsal, já garantida na Série Ouro deste ano, foi vice-campeã da Série Prata. O time foi derrotado novamente pela Malgi, de Pelotas, na final da competição. O placar foi de 7×0 para as pelotenses. A Série Ouro começa no final de agosto.

Semana decisiva

Sem vencer na Divisão de Acesso há quatro jogos, o Inter-SM ficará atento ao Tribunal de Justiça Desportiva nesta quinta-feira. O clube será julgado pela escalação irregular de Wilson Jr na 10ª rodada, diante do Santa Cruz. Caso seja punido, perderá três pontos e ficará a cinco do G4 do grupo B. Faltando apenas seis pontos em disputa, a classificação estaria praticamente inviabilizada. De qualquer forma, no próximo final de semana, o jogo contra o Pelotas será o mais importante da temporada.

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