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Internet e eleições. Chove sítio fazendo campanha de candidatos à Presidência da República

Em tese, e na prática, é ilegal. Pelo menos no pleito de 2008, ao regrar a eleição, o Tribunal Superior Eleitoral só admitiu a campanha pela grande rede de computadores em páginas especialmente montadas por candidatos inscritos. Nada de outros sítio de apoio ou coisa parecida.

 

Pois, agora, no vácuo entre um pleito e outro, chove sítio na internet defendendo tal e qual candidaturas. O portal de relacionamentos Orkut, por exemplo, segundo levantamento da Folha Online, tem 52 comunidades defendendo o mineiro Aécio Neves. Uma a mais, apenas, que as pró-Dilma Rousseff. E outros nomes também são apoiados na internet, como José Serra (32), Heloísa Helena (20) e Ciro Gomes (19).

 

Sobre esse tema, há uma interessante reportagem publicada na versão online da Folha de São Paulo. Quem a assina é o editor de informática Diógenes Muniz. Acompanhe um trecho, a seguir:

 

“Campanha para Presidência começa na internet

 

A campanha ao Palácio do Planalto já está na web. Dezenas de partidários e apoiadores de políticos que figuram na lista dos presidenciáveis começam a colocar na rede conteúdo de campanha (“não-oficial”, segundo os partidos) de olho na corrida eleitoral de 2010. Clipes publicitários, blogs e comunidades são as principais plataformas para esse tipo de divulgação. A legislação vigente veta propagandas antes de 6 de julho de anos eleitorais.

 

No pleito de 2008, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) impôs restrições à divulgação de informações sobre o candidatos na internet. O tribunal definiu que a propaganda só seria permitida na página do candidato destinada à campanha. Proibiu às outras ferramentas, como sites de relacionamento e blogs, divulgarem informação que pudesse configurar propaganda favorável ou contrária a um candidato.

 

Além de irritar internautas, que acusaram o tribunal de censura, a medida confundiu o eleitorado. Ficou difícil decifrar o que era e o que não era permitido em cada Estado. Desta vez, os usuários da internet não esperaram uma resolução da Justiça para começarem a agir…”

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra da reportagem “Campanha para Presidência começa na internet”, de Diógenes Muniz, na versão online da Folha de São Paulo.

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