COMENTÁRIO DO DIA. O sindicalismo precisa de reciclagem. E poderia começar, talvez, pelo CPERS
Com um minuto de duração, o comentário do editor, originalmente divulgado há meia hora, na Rádio Antena 1. Diariamente, de segunda a sexta, ele é reproduzido aqui, com a autorização da direção da emissora.
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Sou professora aposentada, com muito orgulho, e percebo um tratamento extremamente diferente de alguns quando os governos são do PT.
Quando o CPERGS protestou (e sempre protestou, porque NENHUM governo valoriza o Magistério) contra Simon, Colares, Brito e outros (não lembro os outros porque já não morava mais no RS) era coberto de elogios, apoiado por toda a suposta esquerda gaúcha, inclusive este que hoje é governador.
Bastou o PT virar governo para as opiniões mudarem.
Isto é brincar com a inteligência das pessoas.
Foi o próprio atual governador do Rio Grande do Sul que assinou a lei o piso e até hoje não a cumpre.
O secretário de educação do RS, que nas assembléias do CPEGS fazia discursos inflamados contra outros governos, agora é o primeiro a perseguir a categoria dos profssores estaduais.
Agem sempre à moda petista: fazem jogo de palavras, usam falsos argumentos, apresentam números e dados que ninguém consegue confirmar e atuam de maneira subversiva para minar as iniciativas da categoria.
Menos mal que falta apenas 1 ano para as eleições, e a resposta tem que vir como veio a todos os que antecederam Tarso: nas urnas!
E desta vez não vou justificar meu voto como tenho feito nos últimos anos.
Volto ao RS para votar contra esta gente que está aí!
Sindicato aparelhado só serve de ferramenta política. Quantos usaram o CPERS de trampolim político?
Quando o partido “patrocinador” está na oposição o comportamento é um. Quando é governo, é outro. E os interesses da classe que se lixem.