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Sem ilusões. Noves fora os discursos, governo mantém chances de aprovar prorrogação da CPMF

A base do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, teria 47 votos garantidos no Senado, para aprovar a prorrogação da CPMF. Faltariam dois, portanto, para garantir o quorum de 3/5, necessário para aprovação de emenda à Constituição.

 

No PSDB, o maior dos partidos oposicionistas, dos 13 senadores da bancada, nove não querem saber da CPMF  aprovaram posição nesse sentido na noite de terça-feira. Mas quatro aceitam negociar – o que indica a possibilidade de fecharem com o governo. Quer dizer, se os tucanos não fecharem questão, as chances de uma renovação do tributo por mais quatro anos são de 110 em 100.

 

E isso tudo sem falar nos dois votos adicionais que o governo imagina alcançar no DEM, o mais ferrenho partido de oposição – conforme o analista político Carlos Lopes afirma em nota  publicada na página editada por Etevaldo Dias, na internet.

 

E olha que nem se está tratando, aqui, da pressão que sofrerão os senadores de Estados cujos governadores dependem da boa vontade econômica de Brasília – São Paulo, Minias Grais e o Rio Grande do Sul, para ficar nos exemplos das províncias governadas pelo PSDB, que gostaria de não perder o troco todo da CPMF, se ganhar a eleição de 2010.

 

Diante de tudo isso, aqueles que se colocam, legitimamente, contra a prorrogação, têm todo o direito de continuar lutando. Mas, ao final, a tendência é que, mesmo fazendo alguma concessão, a CPMF acabara renovada. Pelo menos até o final de 2011 – já sob um novo titular no Palácio do Planalto.

 

 

SUGESTÕES DE LEITURA – confira aqui a nota “Lula mantém esforço para obter os votos do PSDB”, de Josias de Souza, da Folha de São Paulo.

Leia também o texto publicado pelo jornalista Ricardo Noblat: “No fim, o governo ganhará”.

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