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Partidos. PT deve ter três candidatos a presidente, em SM. Ou quatro. Depende de Pimenta

Encerra amanhã, terça-feira, o prazo para inscrição de candidatos à presidência do Partido dos Trabalhadores. Vale para os níveis nacional, estaduais e municipais. No caso específico de Santa Maria, em que o acirramento de ânimos se encontra acima da (já elevada) média nacional, a perspectiva é de um máximo de quatro candidatos. O mais provável, ousa afirmar este (nem sempre) humilde repórter, é três nomes concorrendo à preferência dos filiados ao partido.

 

A eleição é direta. Acontece no dia 2 de dezembro, em primeiro turno. Se não houver posição majoritária, um segundo turno acontece duas semanas depois. No caso santa-mariense, é muito pouco provável que a situação esteja resolvida na rodada inicial.

 

Candidato certo à presidência é Alexandre Bento, atual ocupante do cargo. Deverá contar com o apoio de todas as forças diretamente ligadas ao prefeito Valdeci OliveiraForça Cidadã e Ação Democrática -, e o apoio certo da antiga Unidade na Luta (hoje Construindo um novo Brasil) e dos militantes que se agregam ao vice-prefeito Werner Rempel.

 

Dá-se como certo, também, que outro oponente será Fernando Menezes, atual coordenador regional da sigla. Em torno dele, além da corrente de que faz parte, Movimento PT, se reúnem setores independentes e os ligados ao deputado estadual Fabiano Pereira (grupo Solidaridade na Luta), inclusive três dos quatro vereadores: Loreni Maciel, Luiz Carlos Fort e Jorge Trindade.

 

Se espera, nem que seja para marcar posição, uma terceira candidatura. Ela reuniria as correntes ditas mais à esquerda do PT, como Articulação de Esquerda e Democracia Socialista, entre outros agrupamentos menores. Não é nada, não é nada mas, há dois anos, Cristiano Schumacher (do “Movimento pela Moradia”), que representava esses grupos, obteve algo como 10% dos votos totais. Não é pouco, por certo.

 

A única dúvida, a 24 horas da inscrição de chapas, é a posição da corrente PT Amplo. Liderada pelo deputado federal Paulo Pimenta, individualmente é a segunda ou terceira força petista na cidade. Mas não deve, segundo me contaram neste domingo, reunir mais que 20%, quem sabe 25% do apoio dos filiados. O que é muito, aliás decisivo, num partido fracionado.

 

A questão é: concorre em faixa própria, buscando chegar ao segundo turno, ou se aproxima de um dos lados maiores? A decisão deve ser tomada em reunião hoje, com a presença do parlamentar. A tendência era, conforme fonte petista que ouvi ontem, apoiar desde já o nome de Alexandre Bento. Mas não é bom assinar embaixo, ainda. De qualquer forma, se concorrer, e não passar ao segundo turno, o apoiado será o nome indicado por Valdeci Oliveira. Pode apostar.

 

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