
Não eram ainda 5 da tarde de sábado, 19 de outubro, quando o advogado Robson Zinn se despedia da presidência do PMDB santa-mariense, seis anos após ter assumido o cargo. As palavras são dele, no discurso de despedida, literalmente:
“O PMDB não pode ser governo, precisa ser Partido”. E explicava, sem esconder a importância de estar na Prefeitura: “O PMDB é permanente, o governo é transitório”.
Em seguida, logo após a entronização do veteraníssimo Arlindo Freitas, 82 anos, como presidente de honra da agremiação em Santa Maria, era a vez de falar o presidente eleito e já empossado do partido que, afinal de contas, tem o prefeito da cidade. Aldo Fossá, egresso ainda do MDB, militante histórico da sigla, dizia, entre outras coisas:
“É preciso desatrelar o partido do Executivo”. Abrindo caminho para a conciliação: “apoio total ao engrandecimento de Santa Maria”. E mais, o fortalecimento da relação partidária com os vereadores do partido: “diálogo, bom senso e fraternidade, ao lado da bancada”.
Ora, tanto as manifestações de Zinn quanto as de Fossá, habilidosas e educadas, na verdade eram um claro recado. O partido não está feliz com seu prefeito. Mais que isso, não gostou de vê-lo (sempre na avaliação deles e de outros militantes, históricos ou não) querer emplacar nomes de sua preferência, independente da vontade partidária, para postos fundamentais do Executivo.
Assim viram, e ao longo da tarde de sábado as línguas se soltaram (sempre pedindo para manter o sigilo, claro), os principais articuladores partidários. Que demonstraram – na prática, afirmavam – que o partido pode viver independente do Prefeito. Afinal, a tentativa de impor nomes não funcionou, desta vez. E os homens e mulheres do partido souberam (sempre na avaliação dos militantes ouvidos pelo editor) responder.
Afinal, no início da sabatina, logo ao ser confirmada a relação dos integrantes do Diretório, se contabilizavam, se disputa houvesse, 28 votos em 45. Flagrante maioria. Desta surgiu o nome de Fossá, embora Schirmer preferisse Cezar Gehm e, diante da derrota, chegou a imaginar a possibilidade de Antonio Carlos Lemos assumir o posto. Este não teria sequer querido discutir, na undécima hora. E Fossá foi aclamado.
Resumo da ópera: como este editor ESCREVEU sábado, surpresa só haveria se Schirmer perdesse a convenção. Não só perdeu como percebeu que governa sem o PMDB, ou terá que conciliar com ele. Foi o recado dos militantes. Ao menos da maioria deles. Inclusive, e talvez isso lhe tenha sido mais amargo (mas que poderá oferecer uma lição única), aquele que foi conferido por quem queria afinal emplacar como Presidente, já na tarde da sabatina – e que recusou.
EM TEMPO: o movimento que precedeu a escolha de Fossá teve, inclusive, uma tentativa dos vereadores de reeleger Zinn, que recusou e, todos, então, fecharam com aquele que seria aclamado no final da tarde de sábado.
Conheci o Schirmer ainda guri, no tempo do comércio do pai dele e depois na UFSM, e desde aquele tempo o maior defeito sempre foi a desconfiança.
Nunca confiou em ninguém.
Não sabe delegar e cobrar resultado.
Talvez seja por isto que hoje paga o preço pesado do isolamento e da rejeição.
O Schirmer deve fazer as malas e ir embora,pois nem o PMDB aguenta ele imagina o resto da população.
Piada ???? então vamos rir kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Se nem o partido aguenta…o povo é que terá de aguentar o restante do seu mandato…pobres santamarienses.
Com PMDB ou sem PMDB, uma coisa está muito clara: Schirmer é um péssimo prefeito. O ideal seria que renunciasse, pois quem sabe o vice termina fazendo alguma coisa pelo município. Schirmer é muio bom em fazer turismo. Votei nele no primeiro mandato, mas, ao observar sua incompetência, nem me passou pela cabeça a sua reeleição. Anulei meu voto, diante da inexpressividade dos demais candidatos. Para completar, Schirmer teima em manter o pior dos seus secretários, que é o Tubias. Justifica-se: os incompetentes de entendem muito bem. E, quando à distribuição de cargos na formação do governo, sem qualquer mistério. O PMDB aceitou a “construção” de um frentão eleitoral composto por 15 ou 16 partidos para reeleger Schirmer. Deu no que deu: faltou-lhe “bocas” na administração municipal. Na verdade, os partidos brasileiros só querem saber de “bocas” na administração pública. Por fim, o que o PMDB deve fazer mesmo é exigir a renúncia do Schirmer, cuja administração se constitui numa grande piada.
O Schirmer preocupado ???? kkkkkkkkkkkkk O PMDB acabou , acabouuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu
Tem cada analise que chega dar dor de barriga, vão estudar e ler sobre política e sociologia para depois querer fazer analise politica…
De tão preocupado que o prefeito está, pelo visto irá dormir na pia essa noite!
PMDB agora está contra o prefeito?? Estranho! Pelo que dá pra perceber é que as “boquinhas” não surgiram conforme o partido queria e os mesmos estão bravos com o prefeito. Se é pra governar para o partido que não tenha prefeito e sim legenda. A escolha foi livre e democrática quer o partido ou não…
Nunca vi o Fossá junto com o Schirmer
Se entendi bem, alguns membros do partido, republicanamente, queriam uma “boquinha” na prefeitura. Não ganharam e estão descontentes. E, como o prefeito está com baixa popularidade (para não dizer com o filme queimado), é melhor manter uma certa distância para não respingar nas urnas ano que vem. É isto, não é?
Então, eis que na calada do voto silencioso, os militantes do próprio partido do prefeito deram seu recado: Não concordam com o prefeito, sintonizados com a maioria da população, dão o recado ao senhor prefeito: Não governe de acordo com sua cabeça, mas sim com a cabeça do partido e seus aliados. Agora o Shirmer vai ter que lidar com a insurreição de seu partido e terá que chamá-lo para compor, se ainda quiser governar o que resta do escombro desse governo.
SURPRESA !!! Para quem virou as costas para o seu proprio partido. Resultado justo. Formou um governo de “cumpadres”. Resultado previsivel e justo. Estamos esperando que comece a governar ja se passou um ano de sua reeleiçao e ate agora nada. Ahhh, alguem lembra do Fossa na ultima campanha do Schirmer? NAO !!! Ele nao fez campanha para o Schirmer. Motivo: conhece muito bem o Cezar.
Triste?
Triste é o abandono desta cidade e ter visto o partido blindando o prefeito na CPI… N verdade este segundo foi nojento… Nada triste.
Parabéns ao PMDB, espero que funcione e não fique só no diálogo como faz o prefeito. Também não acredito que seja possível misturar as searas. Partido é partido e governo é governo. Agora os vereadores do PMDB poderão se amparar no partido prá contestar as exigências do Schirmer. Será????
Vão fazer o quê com o alcaide?
Querendo ou não, o alcaide é soberano sobre o partido, seus atos por si só já justificam.