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CHANTAGEM. Parte dos deputados federais do PMDB não se sente “atendida” e quer mais para apoiar Dilma

Em português claro: os peemedebistas amotinados contra a aliança do partido com o PT querem cargos ou benesses. Mercantilistas puros – como existem na maior parte dos outros partidos, também. O resto é conversa. Inclusive porque sabem ser impossível, hoje, uma candidatura própria ou mesmo um novo parceiro, além de preferirem o conforto do favoritismo de Dilma Rousseff no pleito de outubro. E mais: têm o vice-presidente da República, Michel Temer.

Evidentemente que há exceções. Mas elas antecedem as rusgas de agora, em que a chantagem é óbvia. Há gaúchos nessa dança pré-eleitoral, acrescente-se. Porém, e isso é fato, dão trabalho ao governo e podem incomodar nas votações. Mas só no primeiro semestre. Depois, cada um vai cuidar é da própria pele, na busca de votos que vão lhes garantir novo mandato e novas pussucas.

Afinal, quantos são esses interessados na sociedade e não nos próprios umbigos? Claro, são todos dedicados pela causa do povo, quiéisso. Ah, o tema foi tratado pelo jornal O Estado de São Paulo, que traz até esses números, além das argumentações, favoráveis e contrárias. A reportagem é de Daiene Cardoso e Débora Bergamasco. Ah, lá embaixo você tem um adendo claudemiriano. Acompanhe:

Pelo menos um a cada três deputados do PMDB quer romper com o PT

A presidente Dilma Rousseff convocou uma reunião para este domingo, 9, a fim de definir parte dos palanques regionais e, assim, tentar aplacar a crise com o PMDB. A presidente deve encontrar um partido rachado. Ao menos um terço dos deputados peemedebistas considera a relação com o governo insustentável e prefere um desfecho radical: romper a aliança com o Planalto.

Estado ouviu 54 dos 74 deputados do PMDB em atividade – um está de licença médica. A opção pela ruptura imediata foi de 23 parlamentares. Outros 25 deputados disseram ser a favor da aliança, embora haja nesse grupo peemedebistas críticos à condução política do governo.

Apenas um não quis opinar e cinco afirmaram que votarão com o líder da bancada, deputado Eduardo Cunha (RJ), que na terça-feira postou no Twitter que o PMDB deveria “repensar a aliança” com Dilma e o PT. As entrevistas foram realizadas entre quarta-feira, um dia após a reação de Cunha, e sexta…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

ADENDO CLAUDEMIRIANO: se você leu até aqui, pode estar se perguntando. Mas, é só o PMDB? E só em Brasília? Respostas: não. E não. Isto é, não se trata de privilégio peemedebista, apenas que o tema ganha vulto por se tratar de um momento pré-eleitoral e de barganha entre as legendas que estão no poder ou a ele querem chegar. E também acontece para cá do Planalto Central. Inclusive na boca do monte. Ou alguém esqueceu do episódio da eleição da Mesa da Câmara de Vereadores e as “reivindicações” dos que, depois, viraram a casaca?

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