Setembro (4). Romero entra, de mala e cuia, no PMDB. O efeito seria sentido só no fim do ano
Foi em 1º de setembro a entrada, no PMDB, de Isaias do Amaral Romero. Há algum tempo ele estava independente, após sair do PDT, partido que ameaçava expulsá-lo. A quarta nota mais lida no site em setembro seria publicada, porém, dois dias depois, bem no início da manhã. E tratava do efeito que o ato vira-casaca poderia provocar na sucessão da Mesa Diretora da Câmara, da qual Romero era (e é, até amanhã) Presidente. Releia:
Romero. Acordo na Mesa da Câmara pode ir para o beleléu. Quem mais perde são os atuais CCs
O vereador Isaias Romero é, desde sábado, o quinto integrante da bancada do PMDB na Câmara santa-mariense. No mesmo dia, declarou ao jornal A Razão, questionado sobre o acordo que o fez presidente do Legislativo, com o apoio de outras siglas, que não a peemedebista, disse que vai conversar com o novo partido – para conferir, clique aqui e vai à página 5.
O que isso significa, objetivamente? Que não está garantida a manutenção do acordo que elegeu, por três anos consecutivos, edis do mesmo grupo. Isto é: primeiro Júlio Brenner (hoje no PSB), depois Anita Costa Beber (hoje no PR) e em seguida Isaias Romero (agora no PMDB). O próximo e último ano seria (será?) do PT.
O curioso disso tudo, é que, embora pretenda-se fazer valer o acordo, não há muito entusiasmo, nem reclamações aparentes, em torno de uma possível saída de Romero do acordo inicial. E qual a razão para toda essa, digamos, malemolência em torno da disputa pela Mesa Diretora no próximo ano?
Na verdade, ser presidente da Câmara no último ano de mandato implica prestígio, dinheiro (o cargo máximo da Casa dá mais um salário por mês) e poder. Em contrapartida, implica muito mais trabalho e, por conseqüência, menos tempo para fazer a própria campanha à reeleição…
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