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Otimismo (2). Crescimento histórico dos empregos formais. E dos salários. Faltam dados de SM

Os dados divulgados nesta quinta-feira são suficientes para que se esbanje otimismo. Afinal, desde 1985 não se criavam tantos empregos formais no País. E mais: com aumento real nos salários. Os números falam por si mesmos. Pena que não existam dados oficiais (até onde sei) sobre Santa Maria. No entanto, a quantidade de empreendimentos surgindo na cidade indica que, por aqui, a situação não é muito diferente. Nada científico, por certo. Mas visível. Ou não?

 

Sobre as informações a partir da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), relativa ao ano passado, devidamente destrinchadas e com a repercussão junto a especialistas e autoridades, vale a pena conferir a reportagem de Lu Aiko Otta, n’O Estado de São Paulo.

 

“Brasil registra criação recorde de empregos em 2006

 

Renda teve o maior crescimento desde 1996. Com isso, a massa salarial subiu 11,97%; o triplo da inflação

 

O Brasil teve em 2006 a maior geração de empregos formais da história nos setores público e privado. De acordo com dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2006, divulgados na manhã desta quinta-feira, pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, foram criados 1,917 milhão de vagas, um aumento de 5,77% na comparação com 2005. É a maior variação absoluta desde 1985, quando se inicia a série da Rais. Já o salário médio pago aos trabalhadores aumentou 5,86%, o maior da série histórica desde 1996. Com isso, a massa salarial, que é o total de rendimentos pagos aos empregados, registrou uma expansão de 11,97%. Trata-se do maior aumento deste indicador desde 1995, atingindo o montante de R$ 43,5 bilhões. De acordo com mo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, “é quase o triplo da inflação deste período”.

Segundo o ministro, os números “mostram que o Brasil está vivendo um momento especial: a economia apresenta um crescimento consistente, a inflação está controlada e geração de empregos é recorde”. “Não esperávamos dados tão positivos”, afirmou. Ele explica que as empresas estão acreditando e investindo. “Meu chutômetro é que a Rais de 2007 será ainda melhor que a de 2006. Todas as indicações vão nessa direção.” Nos quatro anos do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Rais indica a abertura de 6.471.336 novas vagas de trabalho.

O setor de serviços foi o que mais contribuiu para o aumento do emprego no ano passado, segundo revelam os dados da Rais. Foram abertas 719.119 vagas no setor no ano passado. Em segundo lugar veio a indústria de transformação, com 461.322 novas vagas, seguida pelo comércio, com 325.152 vagas e a construção civil, com 148.051 vagas.

A Rais capta o emprego formal de trabalhadores celetistas, estatutários e temporários. Ela é diferente do Cadastro Nacional de Emprego e Desemprego (Caged), divulgada mensalmente pelo Ministério do Trabalho, porque a Rais incorpora os trabalhadores do setor público. Também é uma estatística diferente da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pois a PNAD considera também os empregos informais e os empregados domésticos, que não entram na Rais nem no Caged…”

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra da reportagem “Brasil registra criação recorde de empregos em 2006”, de Lu Aiko Otta, d’O Estado de São Paulo.

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