COLUNA OBSERVATÓRIO. São 27 partidos em Santa Maria. Mas dois seguem boiando
Para vencer na urna, parceiros são inevitáveis. E há dois ainda sobrando
Santa Maria tem exatamente 26 partidos organizados. Alguns, apenas cartorialmente. Isto é, tem donatários. Ou pouco mais que isso. Mas todos em condições de apresentar candidatos em outubro. E, portanto, de compor alianças para disputar, por exemplo, a Câmara de Vereadores. Esse é o fato.
Agora, a conta das coligações em fase final de formatação – afinal, as convenções definidoras têm que acontecer até o dia 30.
Dirigentes do PMDB contabilizam 15 agremiações (inclusive a própria) já confirmadas no condomínio governista que vai sustentar a dobradinha Cezar Schirmer/José Farret (PP).
A candidatura tucana de Jorge Pozzobom já garantiu o apoio do PSD de Marion Mortari e João Flávio Bissacotti – que alguns imaginam, inclusive, possa se constituir em nome possível de compor a chapa majoritária, na hipótese de não ser alguém do PSDB.
A esquerda-esquerda, já se sabe, tem somente três siglas com vida legal na boca do monte: PSOL, PSTU e PCB. Os dois primeiros estão separados, o terceiro não se sabe com quem vai.
Por fim, o PT. Que, segundo informações obtidas nesta semana, teria, com ele, outras três agremiações já definidas. Quatro no total, portanto, a sustentar a dupla Helen Cabral/Valdir Oliveira.
Somando tudo, tem-se aí exatamente 24 agremiações que já saberiam o que fazer, em outubro. E as outras duas? Primeiro, quem são? A coluna palpita que uma é o PC do B. A outra, nem desconfia. De todo modo, ambas, sejam quais forem, estão, digamos, boiando. Pelo menos por enquanto.
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A construção política, na nossa Santa Maria começou a alguns anos atrás com um projeto para o desenvolvimento desta cidade e não um projeto pessoal de promoção politico-eleitoral, e a sociedade sabe quem tem o projeto e quem apenas quer se promover.