Na indústria. Para IBGE, queda do emprego é reflexo da crise financeira internacional
A queda de 0,6% registrada em novembro no nível de emprego na atividade fabril reflete o menor dinamismo que atingiu a produção industrial no Brasil a partir de outubro. A avaliação é do economista coordenadoria de Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) André Macedo. Segundo ele, esse movimento ocorre em conseqüência do agravamento da crise financeira internacional que dá sinais de estar atingindo a atividade.
O resultado da Pesquisa Mensal de Emprego e Salários, divulgada nesta terça-feira, dia 13 de janeiro, pelo IBGE mostra que em novembro o emprego na indústria teve o pior desempenho desde outubro de 2003, quando houve queda de 0,7%.
De acordo com Macedo, o desempenho foi prejudicado por paradas técnicas não planejadas e férias coletivas concedidas nesse período.
Esses fatores já haviam afetado a produção industrial nos meses de outubro e novembro e agora se refletem nas variáveis do mercado de trabalho. Sempre que ocorre um menor dinamismo na atividade produtiva ocorrem reflexos num primeiro momento no número de horas pagas e em seguida no pessoal ocupado na atividade, afirmou.
De acordo com a pesquisa do IBGE, em novembro as horas pagas registraram queda de 1,7%, a maior retração já observada desde o início da série, em janeiro de 2001. O levantamento mostra, ainda, que o valor da folha de pagamento do pessoal ocupado na atividade encolheu 2,7% frente a outubro.
O material foi produzido por Thais Leitão, repórter da Agência Brasil.
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