EXTRA. Gabinete de Transição perde estrela maior, e quase única. E nem começou a trabalhar
A idéia é boa: unir as principais estrelas dos partidos aliados, indicadas por suas direções, para redesenhar o governo. Assim foi concebido o Gabinete de Transição, por Yeda Crusius – de forma a comprometer efetivamente as siglas com a administração que, afinal de contas, também é delas.
Mas tudo começou mal: tirante o PSDB, partido da governadora, que indicou Daniel Andrade, politicamente bastante ligado a Yeda, e o PP, que afiançou o nome do ex-governador Jair Soares, as demais siglas ofereceram militantes que, obviamente, não têm luz própria e respondem diretamente aos dirigentes que efetivamente mandam nos partidos (para saber quais, clique aqui).
Pois, agora há pouco se soube, Jair Soares se mandou antes mesmo da primeira reunião de trabalho. O ex-governador ainda não explicou as razões, mas é bastante razoável acreditar que ele percebeu que não teria qualquer autonomia, nem diante da governadora, menos ainda diante do seu partido. Isso ainda vai render, por certo. Ah, o PP ainda não indicou o substituto.
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