Observatório: “Só o governo une petistas locais”

A defesa de Lula,
      lá; e Valdeci, aqui.
      Poder junta grupos
     
      Aparentemente, os petistas graduados se deram conta do óbvio. Não apenas o público externo (que este nunca entendeu, nem se interessou mesmo), mas especialmente o interno já dava sinais de nervosismo com a incapacidade das lideranças das correntes, subcorrentes, grupos e subgrupos de moldar algum tipo de acordo mínimo, capaz de oferecer nitidez às posições colocadas para concorrer à presidência e ao diretório municipal da agremiação.
      Por isso, e só por isso, encaminhava-se, até o fechamento desta edição, para um acordo que colocasse, de um lado, os grupos mais centrados e majoritários. E, do outro, a dita esquerda partidária que, não apenas discorda de Lula como do próprio governo municipal.
      Assim, a dita Ação Democrática (dividida entre, para simplificar, os pró Fabiano Pereira e os pró Valdeci Oliveira), mais o chamado PT Amplo (leia-se Paulo Pimenta), junto com grupos significativos localmente, como o Unidade na Luta, e outros nem tanto, como o Movimento PT, sentassem à mesma mesa para negociar.
      O resultado, aparentemente, seria a indicação de uma chapa conjunta para o Diretório e a Executiva, a ser liderada por um nome da AD – o diretor geral da Secretaria de Obras e Serviços Urbanos, Jarcedi Terra, mais exatamente.
      Não há garantia alguma de que cessarão as brigas. Muito pelo contrário. É da natureza petista, aparentemente, o conflito. Mas, em se confirmando esse “acórdão”, ao menos pelo menos um fator os une: a defesa do governo. O de lá. E o de cá.