
No próximo dia 18, inicialmente previsto para o Largo Glenio Peres, na capital, um grande ato de servidores públicos estaduais pode significar a decretação de greve geral de várias categorias do funcionalismo. Lideranças imaginam a presença de pelo menos 40 mil pessoas nessa grande assembleia que protesta contra o parcelamento dos salários e também agrega outras bandeiras de luta dos servidores.
Nesse contexto, o ato acontecido nesta quarta-feira, na Praça Saldanha Marinho, em Santa Maria, pode ser considerado como preparatório. Cerca de 3 mil servidores, inclusive da Região central, compareceram. E o que não faltou foi palavra de ordem, como você pode conferir no relato de Raul Pujol, publicado na versão online do jornal A Razão e que deverá também estar na edição impressa desta quinta-feira. As fotos são de Gabriel Haesbaert (acima) e do Feicebuqui (abaixo). Acompanhe:

“Protesto contra parcelamento de salários reúne milhares…
…Na última sexta-feira, sem condições de arcar com a folha salarial de julho, a cúpula do Piratini anunciou o parcelamento dos contracheques acima do valor de R$ 2.150 e desencadeou uma crise. A decisão revoltou os funcionários públicos e gerou uma onda de protestos em todo o Estado. Nesta semana, o Movimento Unificado dos Servidores Públicos do RS iniciou uma série de plenárias pelo interior. Ontem, o ato aconteceu em Santa Maria e mobilizou cerca de 3 mil pessoas na Praça Saldanha Marinho. Servidores de boa parte da região Central estiverem presentes. A grande Assembleia Geral Unificada será realizada em Porto Alegre, no dia 18, e promete parar o Estado.
“No dia 18, vamos dar o nosso recado ao Sartori. Esperamos cerca de 40 mil pessoas. Hoje, o servidor público estadual é uma entidade só. O governador não teve sequer coragem para anunciar o calote em entrevista coletiva, viajou para Curitiba. Ele foi covarde e não assumiu sua responsabilidade de pagar o nosso salário”, criticou Helenir Oliveira, presidente do Cpers (Centro de Professores do Estado do Rio Grande do Sul), uma das líderes do protesto de ontem à tarde.
O grito dos servidores – Professores, agentes da Susepe, Polícia Civil e outras categorias protestaram com apitos, faixas, cartazes, sinetas, tambores, panfletos, contra o governador José Ivo Sartori. Nem o prefeito Cezar Schirmer (PMDB) e o deputado estadual, Jorge Pozzobon (PSDB), da base aliada do governador na Assembleia Legislativa, escaparam de xingamentos. Um dos cânticos entoados pelos manifestantes eram “Zum Zum Sartori 71” e “Vem pra rua, vem pra luta”. Teve até paródia de marchinha de carnaval cobrando o pagamento do salário integral.
“Essa manifestação é uma resposta ao governo, estão jogando o funcionalismo contra a sociedade, como se fossemos os culpados. A culpa é dos vários governos que não souberam administrar”, ressaltou o comissário de polícia, Renato Martins, que receberá o salário parcelado em três vezes…”
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