Coluna Observatório: Esse é o PDT, desde sempre
Um saiu e voltou. O outro andou mais. Os dois no PDT. Hoje
Não é novidade. O PDT seeempre foi dividido em Santa Maria. Fossem eles os históricos ou modernos, da ala deste ou daquele, do grupo do fulano ou do beltrano, foi sempre assim. Desde que nasceu, no final dos anos 70.
Alguns foram e voltaram. Exemplo? Marcelo Bisogno, que passeou pelo PT, virou vereador, retornou, não se reelegeu e hoje é presidente da Juventude Estadual Trabalhista. E há os que saíram até mais de uma vez, e não para uma sigla apenas. E regressaram de novo. Exemplo: Osvaldo Nascimento – ex-PDT, PMDB, PTB. E agora pedetista redivivo. E há os mais recentes. E os que nunca foram coisa alguma, mas a ele aderiram. E foram ficando, ficando e até em dirigentes se transformaram. E chega de dar exemplos – eles estão por aí.
O que uniu a todos, em alguns ou muitos momentos? Primeiro, corpo e mente presentes; depois memória e história de Leonel Brizola. Se bem que há, oh, se os há, os oportunistas – mas os deixemos de lado.
O que interessa aqui, é mostrar que foi desse caldo de cultura, montado ao longo dos últimos 25 anos, que resultou no PDT de hoje. E que explica boa parte, senão quase tudo, do que é a grande confusão, vá lá, ideológica da sigla na cidade.
E que hoje, sobrevive, basicamente, de um fato. Ou uma possibilidade, melhor colocando. A candidatura Vicente Bisogno à Assembléia Legislativa e, em três anos, à Prefeitura. Qualquer que seja o resultado eleitoral de 2006.
É por essas e outras que Observatório já afirmou, e nem faz tanto tempo: se o coisa se parar feia, isto é, se o consenso propalado (e que até ocorreu, para o Diretório) não se confirmar, quem vai presidir o partido é Bisogno, o Vicente.
É isso. Ou alguma coisa parecida com isso, que acontece neste domingo, na convenção municipal.
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