Coluna Observatório: “Um acordo ou…”

A coluna reconhece: enganou-se. E feio. Semana passada, comentando o habitual festival anual da demagogia que toma conta da maioria dos vereadores na época da elaboração do orçamento, ainda que num posfácio, disse não crer na possibilidade de acordo entre Prefeitura e Parlamentares para permitir a confecção de emendas em torno apenas de um grupo de obras prioritárias do Executivo.

Pois bem, o pacto se deu. Ao ponto de este colunista imaginar que, mais que um acordo, o que houve foi algo parecido com um ato de cumplicidade entre as partes. Os vereadores que aderiram, tomarão uma carona na popularidade da obra eventualmente feita e, em contrapartida, não criarão caso na aprovação do Orçamento.

Funcionou. Exceto para Tubias Calil (e quem mais?), que apresentou as suas próprias propostas (e também Luiz Carlos Fort, em escala bem menor), totalizando quase R$ 800 mil. As quatro emendas de Tubias (e talvez a de Fort também) não deverão ser aprovadas. Se forem, serão vetadas. E ponto final. Mas o peemedebista marcou posição. E acabou sendo, como quase sempre, o único. Desta vez, conceda-se, foi inteligente.