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Quem vai substituir Schneider? As duas soluções

Com a morte de Flávio Schneider, ficaram vagas duas secretarias no Executivo: a Geral de Governo e a de Desenvolvimento Rural, ambas ocupadas pelo professor – que era titular da primeira e acumulava a segunda.

Na verdade, o prefeito Valdeci Oliveira, titular da decisão, tem duas possibilidades visíveis. Uma, mais fácil e prática. Outra, nem tanto.

Pode optar Valdeci por trazer de volta para a Geral de Governo quem já a ocupou e dela conhece os meandros; no caso o secretário de Finanças e Vice-Prefeito, Werner Rempel. Com a vantagem adicional de saber tudo sobre o “troco” que tem (e não tem) o município. Acumularia as duas funções tendo, na Geral de Governo, a mesma retaguarda que já mantinha quando a ocupava, na pessoa do diretor-geral, Luiz Roberto Simon do Monte – que também assessorou Schneider e está por dentro do que ocorre em toda a administração.

Comporia, igualmente, a solução mais fácil a nomeação do atual diretor, Ildo Calegari, para a secretaria de Desenvolvimento Rural. Calegari está no cargo atual desde a antiga administração e, portanto, em tese, já sabe o que acontece.

A solução menos fácil, ou menos prática, significaria nomear um nome estranho à Secretaria Geral de Governo, mas que, ainda assim, já faça parte da administração e que seja da absoluta confiança do prefeito. Aí, há pelo menos dois nomes. Um deles, Ivo Cassol Júnior, atual secretário de Captação de Recursos. Essa hipótese foi, inclusive, cogitada em reportagem do jornal Diário de Santa Maria, em sua edição de hoje.

No texto em que se noticia a saída de Heitor Peretti da secretaria de Proteção Ambiental, e sua substituição pela engenheira florestal Ester Olívia Fabrinn (leia mais acessando www.clicrbs.com.br/jornais/dsm, na seção de política), a “solução Ivo” é citada.

A outra hipótese, e esta quem levanta é este jornalista, seria remanejar Vilson Serro, da secretaria de Planejamento (ou acumular ambas). Serro é, de longe, o que, aparentemente, tem a mais ampla visão estratégica do governo. E estão sob sua gestão os principais projetos futuros da administração, inclusive os que envolvem os recursos do Banco Mundial.

Enfim, está na mesa (e na cabeça) do prefeito a decisão. Que, de qualquer sorte, não pode demorar a ser tomada – e até pode se dar através de uma terceira via, hoje imperceptível. É isso ou a paralisia administrativa. O que é ruim para o Executivo. E para a comunidade.

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