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Acredite: detentos se organizam em gangues também no Presídio Regional de Santa Maria

Aquilo que se imaginava ocorria apenas nos grandes estabelecimentos penais de outros estados ou, mesmo, em alguns poucos do Rio Grande do Sul também pode estar acontecendo no Presídio Regional de Santa Maria. Apenados se reúnem em grupos, se armam e enfrentam-se uns aos outros. Como resultado recente, um preso foi currado por vários outros – em fato comprovado pela Superintendência de Serviços Penitenciários.

Nesta segunda-feira, numa visita de rotina ao local, o juiz da Vara das Execuções Criminais, Sidiney José Brzuska, viu mais do que a mera lotação além da conta do Presídio (401 internos para 250 vagas), como conta Fabrício Minussi, em reportagem que o jornal A Razão publica nesta terça-feira. Confira:

”Presídio tem novo problema
Presos não são separados por tipo de crime e apenados formam gangs para se proteger de ataques

O juiz da Vara de Execuções Criminais (VEC), Sidiney José Brzuska, realizou na manhã de ontem mais uma visita de rotina ao Presídio Regional de Santa Maria. A agenda era para verificar a situação da lotação da casa prisional – que tem capacidade para abrigar 250 detentos mas que ontem à tarde registrava a presença de 401 apenados.

No entanto, os problemas de estrutura ocasionados pela falta de condições do Estado em garantir a integridade física dos detentos eclodiu em forma de registro dando conta da situação de um detento que, no último domingo, foi currado por um grupo de prisioneiros. O fato foi confirmado no final da tarde de ontem pelo delegado da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) de Santa Maria, Mauro Machado. Ele afirmou que a Susepe já abriu inquérito para apurar as circunstâncias e as responsabilidades pelo ocorrido.

Para Brzuska, o fato reforça um clima de divisão que estaria ocorrendo dentro do presídio. Presos com afinidade estariam se armando e se unindo para fazer frente as investidas de outros grupos. O Estado não consegue garantir a integridade física dos detentos. Ele passa a se armar e formar gangs. Isso também acontece em Santa Maria”, disse o juiz. Mauro Machado admite que situações como esta acontecem. “Quando acontece o surgimento de lideranças negativas, estes líderes são identificados e retirados, com autorização do Poder Judiciário, transferidos para outras comarcas”, comentou o delegado da Susepe.

Para Brzuska, este tipo de situação faz com que…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br.

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