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E agora?! Os nepotistas tomaram conta? Para resolver o imbroglio, apenas com um acordo

Está em curso, na Câmara de Vereadores, mais uma sessão ordinária. Um dos temas em discussão, como diz o Boletim Legislativo, é o recurso contra o projeto anti-nepotismo, autoria de Tubias Calil, subscrito por João Carlos Maciel, ambos do PMDB.

Você deve estar lembrado do que escrevi aqui, com absoluta exclusividade, na tarde desta segunda-feira, com atualização na madrugada de hoje – releia, para entender, ou se confundir ainda mais, a nota “Se for à votação, projeto anti-nepotismo será aprovado com muuuuuita folga (atualizada)” – Informei que, segundo o artigo 181, inciso 3º do regimento interno da Câmara, somente podem votar o recurso e, depois, se for o caso, o projeto, os que não tiverem, sobre a matéria, “interesse particular seu, de seu cônjuge e de parente até terceiro grau, consangüíneo ou afim”.

Inicialmente, se supunha que quatro, no máximo cinco, quem sabe seis parlamentares estariam nessa situação. Isto é, com parentes na Câmara ou na Prefeitura. E, portanto, ainda sobrariam oito, quem sabe nove, vereadores para votar – e aprovar – o projeto.

Ledo engano claudemiriano. Levantamento feito agora à tarde da conta que, na verdade, nada menos que onze – vou repetir, ooooonzeeeee – edis têm parentes, seja no Parlamento, seja no Executivo. E todos ocupando Cargo de Confiança. Isso é simplesmente um absurdo. Tanto que, se o projeto fosse (sim, porque desse jeito acabará não indo) ao plenário, haveria apenas três parlamentares para votá-lo. O que, mais que a falta de quorum, denota um verdadeiro absurdo. Assim, para acabar com o nepotismo, somente mesmo um acordo amplo, envolvendo prefeitura e Câmara e, talvez, mudança no regimento interno.

Que coisa! Que coooisaaaaaa!

EM TEMPO: para saciar sua curiosidade, informo, que os únicos vereadores que não têm parente na prefeitura ou no legislativo são Tubias Calil, João Carlos Maciel e Vilmar Galvão. Há uma discussão jurídica que poderia fazer com que houvesse um quarto. No caso, Jorge Pozzobom, cuja cunhada trabalha com ele e seria parente por afinidade (e por isso também estaria impedido). Se não estiver, é o quarto. Continuaria sendo, cá entre nós, um absurdo planetário.

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