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Eleições 2006. Petistas festejam pesquisa que mostra ascensão de Lula e queda de Alckmin

Por essa nem o mais otimista petista esperava. A pesquisa divulgada nesta terça-feira, além de mostrar que Lula segue favorito para vencer o pleito presidencial ainda no primeiro turno, trouxe um avanço significativo do candidato à reeleição – em contrapartida à queda vertiginosa de Geraldo Alckmin, do PSDB. Mais que isso, a ascensão de Heloísa Helena do PSol, embora semelhante ao crescimento experimentado por Lula, tirou votos do que estava em segundo lugar.

Para regalo de petistas com os quais conversei agora, no início da tarde, seu candidato avançou em todas as regiões – inclusive no Sul, onde tinha o seu pior desempenho. Afora isso, melhorou a avaliação pessoal de Lula e também do governo dele – tendo sido deslocada para o Congresso (e não para o Executivo) a ojeriza do eleitor pelos escândalos sucessivos noticiados desde junho de 2005.

Um bom resumo do que foram e significam os números da enquête feita pelo instituto Sensus, sob encomenda da Confederação Nacional de Transportes, pode ser encontrado na notícia divulgada agora há pouco no site ClicRBS, com informações da Agência Globo. Confira:

”Popularidade de Lula volta aos patamares pré-mensalão
Aprovação do governo federal atingiu 59,3%

A pesquisa CNT/Sensus de agosto mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recuperou a popularidade que tinha antes do escândalo do mensalão, voltando a índices próximos dos de julho de 2005, quando a aprovação de seu governo estava em 59,9% e a desaprovação, em 30,2%. Na pesquisa atual, a aprovação do governo atingiu 59,3%, contra 55,8% de julho passado, enquanto a desaprovação caiu de 37,0% em julho para 32,5% em agosto.

Os entrevistados que consideram o governo ótimo ficou em 8,7% em agosto, contra 9,2% em julho, enquanto os que o consideram bom subiu de 31,7% para 34,9%. Com isso, a avaliação positiva (ótimo e bom) atingiu 43,6%, contra 40,9% em julho. O percentual dos que consideram o governo regular subiu de 38,5% em julho para 39,5% em agosto, enquanto os que o consideram ruim caiu de 8,1% para 6,9% e os que consideram péssimo caiu de 11,2% para 8,7% entre julho e agosto. Com isso, a avaliação negativa atingiu 15,6% em agosto, contra 19,3% em julho.

A pesquisa mostra ainda que os entrevistados relacionam a corrupção mais ao Congresso do que ao governo, ao PT e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em agosto, 30,8% dos entrevistados atribuíram ao Congresso a responsabilidade pelos escândalos de corrupção que têm sido noticiados, contra 23% de julho.

O governo e o PT aparecem com 18,3% na pesquisa de agosto. Em julho, 22,1% atribuíram ao PT a responsabilidade pelos escândalos e 11,3% ao governo. O percentual dos que responsabilizam o governo cresceu sete pontos entre julho e agosto. Já o percentual dos que responsabilizam o presidente Lula caiu de 18,2% em julho para 17,8% em agosto.

Perguntados se estavam acompanhando os trabalhos da CPI dos Sanguessugas, 24,9% disseram que sim, 48,2% disseram que ouviram falar e 24,4% não tomaram conhecimento da CPI.

A esmagadora maioria dos dois mil entrevistados não pretende votar em candidatos investigados pela CPI dos Sanguessugas. De acordo com o levantamento, 80,1% não votariam em candidatos suspeitos de envolvimento no esquema de fraudes e somente 5,5% admitem votar neles. Outros 12% vão se informar melhor antes de decidir o voto.

Para 48,4% dos entrevistados, os nomes dos envolvidos devem ser divulgados mesmo quando existam apenas suspeitas contra eles. Outros 43% acham que a divulgação só deve ocorrer quando houver comprovação de seu envolvimento. Para 42,3%, a…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página de Eleições do ClicRBS na internet, no endereço www.clicrbs.com.br/clicnoticias/

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