Renovação. Dos atuais titulares, apenas quatro vereadores conseguiram manter-se na Câmara

Alguém dirá que este (nem sempre) humilde repórter está forçando a barra. Afinal, Paulo Airton Denardin é titular – desde a suspensão dos direitos políticos de Júlio Brenner, de quem o progressista era suplente. Mas o fato é que ele virou titular, e não era. E Jorge Trindade, do PT, está na mesma condição – tendo virado efetivo com a saída de Misiara Oliveira. Mas, está bem. Contando Denardin e Trindade, serão seis. Os outros quatro, estes sim reeleitos agora, são os campeões de voto João Carlos Maciel e Tubias Calil (ambos do PMDB) e Sérgio Cechin (PP) e o petista Luiz Carlos Fort. Todos os demais viraram suplentes. Ou sequer concorreram.

Isso significa uma Cãmara de Vereadores renovada? Sim. E não. Sim porque, afinal de contas, há 10 nomes diferentes daqueles eleitos em 2004. E não porque, entre essa dezena, há pelo menos dois retornos, o petista Werner Rempel e o democrata Maneco Badke, ambos ex-edis na legislatura anterior. E uma suplente assídua ao plenário e que agora é titular: a progressista Sandra Rebelatto.

Então, quem são as novidades? Mas novidades meeeesmo. Nessa categoria pode-se colocar, sem cometer erro, apenas os cinco outros eleitos pelos santa-marienses nesse 5 de outubro.

O PP dá sua contribuição à lista com o atual suplente Marion Mortari, ex-subprefeito de Pains. O PMDB traz Maria de Lourdes Castro, que se preparou bastante para ser vereadora, tendo sido candidata em 2004 pelo PTB. O PSDB terá Admar Pozzobom, que terá muito trabalho pela frente, inclusive para provar ao público que não está no Legislativo apenas porque é irmão de Jorge Pozzobom. O PRB é novidade pela própria sigla, que pela primeira vez elege um vereador. No caso o pastor da Igreja Universal Jorge Xavier. Do PT vem o quinto nome diferente. No caso, a professora Helen Cabral (foto), que já havia feito boa quantidade de votos em 2004 e agora virou herdeira, também, da militância outrora ligada a Misiara Oliveira.