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Economia. Na Fecam, só o que faltou foi venda

Uma iniciativa das mais louváveis teve a sua segunda edição, na semana que terminou. Entre terça-feira e domingo, cerca de 60 expositores prestigiaram a Feira Empresarial e Comercial de Camobi. E um número de significativo de visitantes compareceu ao antigo clube Minuano, onde o evento se desenvolveu.

De minha parte – lá estive no feriado de 7 de setembro – o elogiou ao espírito empreendedor dos organizadores. E uma crítica, que espero seja entendida como construtiva: faltou sinalização. Como, suponho, o que se queria era estender o público para além do bairro, e de Santa Maria, havia a necessidade de mostrar onde era o evento. Nem todos têm a obrigação de saber, não é.

Mas a queixa maior dos expositores, que nem por isso deixam de elogiar a iniciativa, que deverá se repetir, foi a venda abaixo da expectativa. Confira, a propósito, reportagem que o jornal A Razão está publicando nesta segunda-feira:

”Poucas vendas na Fecam
Expositores da Feira Empresarial e Comercial de Camobi acreditam que localização do evento prejudicou vendas

No último dia da segunda Feira Empresarial e Comercial de Camobi (Fecam), a maioria dos expositores não estava muito satisfeita com o movimento e as vendas. A feira começou na última terça-feira e terminou ontem. Eram cerca de 60 expositores representando Santa Maria e região na Casa de Festas Camobi (antigo Clube Minuano). A localização da feira foi apontada por alguns dos comerciantes como a vilã da história.

“As vendas foram muito aquém das nossas expectativas. Não sei se o problema foi a falta de dinheiro ou a localização. Acho que esse local é muito afastado, nós comentamos com algumas pessoas e tem muita gente que nem sabe onde é. Se fosse mais próximo da faixa, talvez fosse melhor”, analisou uma das expositoras de uma loja de artesanato, Mariluci Gutierres. Essa é a primeira vez que ela participa da feira, que já está em sua segunda edição, mas está repensando a possibilidade de voltar na próxima. “Se no ano que vem for aqui de novo, acho que a gente não vem”, disse ela.

Em uma revenda de motos que também tinha um estande na feira, a situação não era diferente. “Não vendemos nenhuma moto, o movimento foi muito pouco, não era o que a gente esperava. Acreditávamos que teríamos um público maior”, disse o responsável pelo setor de vendas, Márcio Ferraro. É a primeira vez que a empresa participa da feira e vai estudar a possibilidade de voltar em uma próxima edição.

O calor de ontem também atrapalhou as vendas em um estande de malhas, cheio de roupas de inverno expostas. “Hoje foi mais complicado de vender. Nos outros dias o movimento até foi razoável. As pessoas compram mais roupas de festa”, contou a proprietária da malharia, Inês Ferronato. Satisfeitos com as vendas estavam os representantes de um estande de produtos veterinários. “O movimento está bom, mas no sábado e no feriado foi melhor. A gente está vendendo bem, principalmente as bombachinhas femininas”, comemorou uma das representantes, Graziele Corrêa.

Quando o assunto é comida, os expositores estavam felizes com os resultados do evento. “As vendas foram muito boas, principalmente na parte de bolachas, queijos e produtos coloniais. O movimento foi bom todos os dias da feira. Vamos voltar com certeza e…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br, ou na versão impressa, nas bancas nas primeiras horas desta segunda-feira.

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