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O futuro. O que espera Lula, se eleito domingo

Há quem diga, e Geraldo Alckmin insinuou isso, no final de semana, e mesmo dias antes, que Lula acabou e que seu mandato, se renovado (o que é muito provável), também. E que as denúncias de agora sobreviverão ao longo dos próximos anos, na prática inviabilizando seu governo.

Seria o que alguns estão chamando de “terceiro turno”. E eles se concentram, basicamente, em setores mais xiitas do PFL e em Tasso Jereissati, presidente do PSDB, e no também senador (aliás aposentado, pois não concorre mais) Jorge Bornhausen, que presidente os pefelistas nacionalmente.

Mas, será que isso vai mesmo acontecer? Ou outros interesses, quem sabe até o da Nação, não vão preponderar. Uma avaliação dessas possibilidades foi feita, com muita propriedade, por Fernando Rodrigues em sua coluna deste domingo, na Folha do São Paulo, e reproduzida na página do jornalista na internet. Leia:

”Os riscos de Lula

Se Lula ganhar a eleição domingo que vem, a dúvida é sobre quais riscos ele correrá no eventual segundo mandato com tantos indícios de crime cometidos nas redondezas do Planalto. O senso comum do establishment antiLula prevê uma catástrofe inevitável. Será o “governo que já acabou antes de começar”, tem sido a frase do tucanato. A realidade, entretanto, é mais complexa.

Os exemplos sempre citados de presidentes eleitos e depois abatidos em pleno vôo são os do brasileiro Fernando Collor (eleito em 1989 e deposto por impeachment em 1992) e do norte-americano Richard Nixon (reeleito de 1972 e forçado a renunciar em 1974).

Collor e Nixon foram eleitos com grandes votações, mas, assim como Lula, pessoas muito próximas a eles cometeram crimes. Daí o silogismo do momento: “Lula também vai cair depois da eleição”. Mais ou menos. Ou melhor, depende.

Nixon perdeu uma guerra (Vietnã) e desvalorizou o dólar. A inflação dos EUA em 1974, quando ele renunciou, bateu em 11% -a primeira vez acima de 10% desde 1947! A auto-estima do norte-americano médio estava ao rés do chão. Collor tem história conhecida. Atolou o país em recessão em 1992.

A inflação foi a 1.129,45%. E Lula em 2007, se for reeleito? Possivelmente o Brasil crescerá na faixa dos 3% a 4%. Ou até mais, com a possível saída da turma ortodoxa da economia.

No Congresso, os 300 picaretas vão aderir ao presidente, seja ele quem for, logo depois de domingo que vem. Sobra a Lula o risco de seus “meninos aloprados” abrirem o bico oferecendo…”


SE DESEJAR ler a íntegra do texto, pode fazê-lo acessando a página do jornalista Fernando Rodrigues na internet, no endereço http://uolpolitica.blog.uol.com.br/index.html.

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