Jannah Theme License is not validated, Go to the theme options page to validate the license, You need a single license for each domain name.
Arquivo

Outro lado. O repórter foi atrás dos derrotados. E encontrou, entre eles, Cezar Schirmer

Moisés Mendes é um repórter talentoso. E um texto jornalístico fantástico. Provavelmente um dos melhores, ou talvez até o melhor, da imprensa gaúcha. Com certeza, o melhor nascido em Alegrete. Trabalha na Zero Hora, onde é, salvo engano claudemiriano, repórter especial.

Pois o Moisés assina, em ZH deste domingo, uma reportagem primorosa – da qual o Diário de Santa Maria extraiu uma parte e publicou na sua edição sabatina. O alvo eram os parlamentares, ou pretendentes a tal, considerados favoritos no pleito de 1º de outubro. E que naufragaram nas urnas, tendo sido mandados embora pelo eleitorado.

Há, no grupo, nomes ilustres. Fizeram um monte de votos, boa parte deles, mas insuficientes para garantir um primeiro ou um novo mandato. Entre os defenestrados estão Hermes Zanetti, Odacir Klein (ambos do PMDB), Érico Ribeiro (PP), Edir Oliveira (PTB), Emília Fernandes e Fernando Marroni (ambos do PT), José Fortunati, do PDT. Todos candidatos à deputação federal. E igualmente os concorrentes a uma vaga para a Assembléia: Vicente Bogo (PSDB), Antonio Hohlfeldt (PMDB), José Farret (PP), Reginaldo Pujol (PFL) e Neuza Canabarro (PDT).

Entre os derrotados escolhidos por Moisés, o principal deles, inclusive por sua história política reconhecida, com 30 anos de atuação ininterrupta no parlamento, para o qual entrou ainda muito jovem, está Cezar Schirmer, do PMDB. Um dos “mortos políticos” citados pelo repórter, o santa-mariense é o maior destaque da reportagem da Zero Hora, que passo a reproduzir:

”O drama de quem não chegou lá

Desolado com o fracasso na tentativa de reeleição à Câmara dos Deputados, o gaúcho Cezar Schirmer busca consolo nesta frase do estadista britânico Winston Churchill: – Na guerra, você é morto apenas uma vez. Na política, várias vezes.

Em março deste ano, Schirmer (PMDB) preparou com esmero os rituais de uma morte política. Membro do Conselho de Ética da Câmara, elaborou o relatório que recomendava a cassação do ex-presidente da Casa João Paulo Cunha (PT-SP). O parecer foi elogiado por juristas como a peça acusatória mais contundente contra envolvidos no valerioduto e no mensalão. Cunha estaria irremediavelmente condenado. Schirmer conquistava reconhecimento nacional pela causa da ética na política.

O petista foi absolvido em plenário, em abril, e reeleito agora deputado federal. O morto político, aos 54 anos, é Schirmer, com quase três décadas e meia de vida pública. O deputado não conseguiu a reeleição para o terceiro mandato na Câmara. Outros parlamentares com longa e sólida trajetória como homens públicos também morreram politicamente no dia 1º de outubro. A maioria aspira à eventual ressurreição anunciada por Churchill. Outros podem ter morrido para a política como se morre na guerra.

Recordista de votos volta a trabalhar no Banco do Brasil

Schirmer ainda tem dúvidas. Vai pensar, nos próximos meses, se continua na vida pública, sua dedicação integral desde os 20 anos, quando se elegeu vereador em Santa Maria:

– Nunca tive outra atividade. Mas estou cético em relação à política.

Quando concluiu o relatório contra o ex-presidente da Câmara, Schirmer ouviu previsões como esta:

– João Paulo Cunha vai te garantir muitos votos.

O gaúcho, formado em Direito, não conseguiu transformar o prestígio em votação. Mas já morreu politicamente outras vezes, quando concorreu ao Senado, em 1994, e às prefeituras de Santa Maria, em 2000 e 2004, e de Porto Alegre, em 1992.

O ex-vice-prefeito de Porto Alegre e ex-secretário estadual da Educação José Fortunati também teve mortes políticas. Em 2002, escolhido pelo…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.clicrbs.com.br/jornais/zerohora/.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo