NÃO CUSTA LEMBRAR. Um “mico” que todos nós pagamos: o caso do senegalês das pernas cortadas
Confira a seguir trecho da nota publicada na noite de 12 de setembro de 2015, sábado:
“CIDADE. Senegalês que dormia na rua teve pernas queimadas por trio. E, sim, foi aqui em Santa Maria
A civilização está em perigo. Como explicar isso: um ser humano que dormia nas ruas de Santa Maria pois se atrasou para chegar ao albergue municipal, acordou com as pernas queimando. Detalhes você tem no material originalmente publicado no G1, o portal de notícias das Organizações Globo. A foto é uma reprodução daRBS/TV. A seguir:
“Homens colocam fogo em colchão e queimam pernas de senegalês no RS…
… Três homens colocaram fogo no colchão em que um imigrante senegalês dormia na manhã deste sábado (12), no centro de Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul. De acordo com a Brigada Militar, CheCheikh Oumar Foutyou Diba, de 25 anos, ainda teve os seus pertences levados pelos trio. Ele pediu ajuda aos funcionários de uma padaria na Avenida Rio Branco, por volta das 9h.
O homem, que vendia bijouterias na região, foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado à Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Municipal para atendimento médico. A BM informa que ele teve queimaduras nas pernas e já foi liberado...”
PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI
PASSADO EXATAMENTE UM ANO da publicação da nota, podemos procurar (e até encontraremos) as explicações que quisermos. Ainda assim, não serão maiores que o óbvio: nós (e quando digo nós, falo da mídia de uma forma geral, inclusive este espaço) compramos muito fácil a versão contra a xenofobia. Que, no entanto, poucos dias depois, não se confirmaria. O consolo é que, afora nosso “mico”, aparentemente só houve um prejudicado. Que nos faz (pelo menos este editor) ficar sempre com um pé atrás. Sempre.
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