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Câmara. Penúltimo dia de sessões ordinárias e ao menos 2 projetos polêmicos em debate

Os 14 vereadores de Santa Maria se preparam para as duas últimas sessões ordinárias do ano – e quem sabe algumas extraordinárias. E há mais de uma dezena de projetos ainda pendentes de apreciação. Pelo menos os que já passaram pelas comissões temáticas respectivas e, assim, podem ser colocados na “ordem do dia”. Há algumas propostas de interesse restrito e até, cá entre nós, meio estranhas – como a criação de semanas anuais para cada um dos principais bairros. Mmmmm… Isso tem jeito de demagogia, sem falar que de aplicabilidade complicada. Mas enfim, não dói nada aprová-las, se for o caso.

No meio desse quantidade de projetos, dois deles são os que mobilizam as maiores atenções. Um, de origem executiva, prevê a criação da contribuição para a iluminação pública – pelo qual a prefeitura pretende pagar a dívida acumulada nas últimas décadas com a concessionária de energia elétrica: até 1997, a empresa pública CEEE, e a partir de então a AES Sul. Outro, autoria do vereador peemedebista Tubias Calil, veda a contratação, para cargos de confiança, de parentes dos parlamentares, de parentes.

Ambos têm uma vida muito complicada no Legislativo. Talvez por falta de maior comunicação da prefeitura, e muito pelo debate absolutamente ideologizado, é possível que o projeto que institui a taxa de iluminação seja até retirado. Embora eu, pelo que pude anotar, vejo uma tênue possibilidade de aprovação. Até palpito, se for mesmo à votação, que possa ser aprovado por escassa margem.

Já o segundo é, decididamente, muito popular. Fora da Câmara, bem entendido. Se você perguntar a qualquer eleitor, a sua opinião, há boas chances de nove em 10 entenderem no mínimo imoral que se permita aos edis a contratação de filhos, pais, tios, etc, para ocuparem cargos de confiança. Só que quem vota são os vereadores. E, ali, definitivamente, não goza de boa saúde eleitoral o projeto de Tubias. Tanto que, se chegar a ser votado, aposta uma água mineral (não sou de jogo, mas enfim…) como será derrotado. E por uma goleada. Se encontrar votos em dedos de uma só mão, o peemedebista deve comemorar. O que é uma pena. Mas… é da vida política pátria. E só uma reforma, aquela mesma, talvez isso mude. No que, desculpa, não acredito.

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